The New Hope For Me (2° E 3°TEMPORADA)

2.60

O choro repentino dos gêmeos fez S/n e Lizzie se desesperarem em fazê-los se acalmarem; Entretanto nada parecia funcionar, nem mesmo a dança desengonçada que Lizzie fazia em frente as cadeirinhas enquanto S/n caçava as chupetas e os ursinhos favoritos dos filhos.

A quimera entrou na sala, com os braços cheios de brinquedos, o tablet tocava a música infantil favorita dos gêmeos e mesmo assim, o coro se choro ainda se espalhava pelos quatro cantos do complexo.

— Não está dando certo.-S/n passou a mão no cabelo, parando de correr ao redor da sala.

— Eu já dancei, você canta.-Lizzie disse, balançando os chocalhos.

— Não obrigada.-S/n a respondeu e embora não tenha dito com grosseria, os harmônios de Lizzie lhe passaram a mensagem contraria.— Ver se não sai falando que os meus filhos são monstrinhos tentando acabar com você.-Murmurou a quimera, talvez ela estivesse um pouco chateada com os comentários de Lizzie.

Lizzie respirou fundo.

— Eu já pedi desculpas! O que mais você quer de mim?

— Suas desculpas não valem de nada.-S/n respondeu, caminhando até os filhos.

Lizzie encheu a boca para xinga-la, porém não o fez pela presença dos gêmeos. A dor na barriga da loira voltou a incomodar, fazendo-a por mão no lugar; Segundos depois o desconforto se foi.

S/n se agachou no chão, pegou os chocalhos que os gêmeos haviam jogado e balançou na frente deles novamente.

— Está tudo bem, meus filhos.-S/n murmurou limpando as lágrimas que desciam pelos rostinhos dos filhos.— Peguem, segurem..Isso.-Ela sorriu, cantando a música infantil que eles tanto gostam.

Astra e Noah se acalmaram aos poucos, ambos pediam colo balançando os bracinhos para que S/n os pegasse. A quimera sorriu, pegou os filhos no colo e se sentou com eles no sofá, finalmente ela havia conseguido e nem precisou dançar igual Lizzie.

Tal pensamento a fez rir, Lizzie a encarou com o cenho franzido, contudo não teve tempo de perguntar o motivo da risada repentina da amiga, o céu ficando escuro de repente atraiu toda a curiosidade das duas.

As gotas de chuva começaram a cair agressivamente, S/n trocou olhares com a amiga e se levantou.

— Segurem eles um instante.-S/n murmurou entregando os gêmeos para a sinfão, Lizzie engoliu em seco seguindo o trajeto de S/n até a janela.

A quimera ficou exatos cinco minutos analisando toda a situação, céu escuro e chuva repentina, pássaros voando para longe do complexo.

Mal presságio.

Segundos depois antes do pensamento, S/n sentiu uma força fora do normal a jogar para longe da janela, fazendo-a bater bruscamente a costa na parede. Lizzie gritou e os gêmeos voltaram a chorar, as luzes piscavam e de repente o ser horrendo coloca uma das pernas para dentro da casa, amassando os cacos de vidro.

S/n grunhiu se levantando do chão, seus olhos brilharam em vermelho intenso, suas presas rasgaram suas gengivas e seu rosnado saiu da maneira mais ameaçadora possível.

— Lizzie! Corre!-S/n ordenou, avançando no ser desconhecido.

Lizzie subiu as escadas ultrapassando seu limite se velocidade, mesmo cansada e aterrorizada a loira não parou. Pensando na vida de seus sobrinhos.