The New Hope For Me (2° E 3°TEMPORADA)

2.64

O som do carro ecoava por cada rua que a Mikaelson e a McCall passavam, S/n estava impaciente, sua perna balançava e suas presas marcavam a gengiva. Hope apertava o volante com força e pisava no acelerador até o último limite ser atingido, os carros buzinavam para que ela fosse devagar e nem mesmo imaginava o motivo de não ter um carro de polícia as perseguindo a esta altura.

Quando finalmente estacionaram em frente ao complexo Mikaelson, S/n praticamente saltou de dentro do carro.

— Você leva o artefato para a Freya, eu resolvo isso aqui.- A quimera disparou os dizeres e Hope apenas assentiu, confiava em sua noiva o suficiente para deixar a variante em suas mãos.

A McCall não esperou que o carro tivesse cem porcento fora de sua vista, a discussão acalorada que vinha de dentro do complexo a fez entrar no segundo seguinte. Ouviu a voz de Lizzie e em seguida o grito da amiga.

Ao entrar na sala, S/n arregalou os olhos ao ter a visão da amiga escorada na poltrona com o pescoço sangrando; Com passos largos ela chegou até aa sinfão e se agachou.

— Porra.. escuta, não feche os olhos, Lizzie.-A quimera disse, engolindo em seco.— Não morre! Está proibida de morrer, ouviu?

— Somos amigas, não é?-Lizzie perguntou em um murmuro, seus olhos continham lagrimas e um sorriso enfeitava o seu rosto. S/n assentiu, sentindo as lagrimas quente descendo por suas bochechas.— Me desculpe..

— Lizzie! Lizzie, não..

A temperatura fria tomava conta do corpo da loira, seus olhos perdiam a vida e o sorriso que enfeitava seu rosto se desfazia. S/n engoliu o choro e rosnou ao ouvir o choro sincronizados dos gêmeos, abusando de sua velocidade para chegar até o andar de cima, S/n invadiu o quarto se deparando com a variante Loba segurando seus filhos no colo.

A garota a encarou com um sorriso ameaçador e se levantou da poltrona carregando os gêmeos.

— Eu só vou pedir uma vez, beleza?-S/n deu um passo a frente e logo recuou quando a loba ameaçou a derrubar as crianças.— Me dê os meus filhos, sua vadia e eu penso se te deixo viver.-Rangeu os dentes.

A variante alargou o sorriso ao notar a irritação da quimera, S/n andava de um lado para o outro sem tirar os olhos dos filhos.

— Eu acho que não, eles são bem fofos quando querem, mas ainda mais irritante. Igual a mãe.- A variante disse, balançando os gêmeos, ambos ainda choravam e chamavam S/n com as mãos.

Um rosnado escapou pela garganta da quimera, seus olhos se mostraram mais sanguinários do que antes.

"Me deixe sair, S/n."

"Me deixe mata-la!"

A voz grave ecoa em sua cabeça, deixando-a ainda mais raivosa.

S/n observou a sua cópia deitar os gêmeos na cama, os bebês ainda esperneavam. Astra tentou se arrastar para a beirada da cama chamando pela mãe com a mãozinha, contudo teve a perninha puxada pela loba e isso serviu como gatilho para S/n avançar.

Um segundo depois que tocou em Astra, a variante S/n fôra jogada pela janela tendo o corpo agarrado pelos braços da quimera.

— Achou que me ganharia no meu próprio jogo?-S/n esbravejou jogando o corpo da loba contra o pilar.— Achou que tocaria nos meus filhos e viraria minha vida de cabeça para baixo? Você é mesmo mais patética do que eu esperava!

A loba rosnou se levantando, o som do choro e o barulho de algo caindo no chão distraiu a quimera e a variante usou a distração ao seu favor, acertando o rosto de S/n com um chute e cravando as garras no abdômen da quimera fazendo-a grunhir.