The New Hope For Me (2° E 3°TEMPORADA)

3.13

Na manhã seguinte a indisposição era palpável, seus olhos fixos em um ponto da parede enquanto a voz abafada de Victor passava por seus ouvidos. Reclamações e mais reclamações, xingamentos e mais xingamentos. Havia contado aos irmãos minutos antes sobre o que Isabela, a garota desconhecida e novamente desaparecida havia lhe contado no dia anterior.

Izzy surtou, quebrando os pratos e copos de porcelana, Victor teve um ataque de pânico depois de anos sem um.. e S/n, a pobre S/n continuava anestesiada pelo cansaço.

Cinco filhos, empresas com problemas, luta, morte.. guerra.

Tudo havia se tornado um caos da noite para o dia, tirando sua paz tão pouco aproveitada. Estaria menos preocupada se seus filhos não estivessem na mira de Madalena, seja qual for o sobrenome, não importava. Assim que tivesse a oportunidade de arrancar a cabeça da mulher com todo o ódio acumulado em seus interior, S/n o faria com um largo sorriso no rosto.

Perdida em pensamentos, S/n ficou horas sentada na cozinha. Despertou assim que ouviu as vozes dos filhos se aproximando daquele cômodo, fazendo-a franzir as sobrancelhas ao notar a ausência dos irmãos e o silêncio que antes se encontrava.

Havia ficado ali durante todo aquele tempo? Em que momento os irmãos haviam ido para seus próprios compromissos?

Suas perguntas sem respostas foram expulsas assim que os corpos soados de seus filhos adentraram a cozinha de Klaus, vasculhando os armários e a geladeira.

— Onde estavam? - Ela perguntou, franzindo as sobrancelhas em confusão e curiosidade. Não havia sido informada sobre uma saideira.

— Correndo.. - Astra respondeu, servindo-se de suco de laranja. A garota de cabelos ruivos empurrou um outro copo cheio a ela, colocando um sorriso amoroso em seu rosto.

— Eu disse para não saírem sem supervisão. - S/n os olhou, reprovando suas atitudes e ainda assim, bebericou o suco.

— Não se preocupe. - Seu corpo relaxou no mesmo momento que ouviu a voz de Hope se espalhar pelo cômodo junto ao aroma de sua fragrância doce misturada com suor.

Hope se inclinou sobre a mesa, capturando uma maça em sua mão. Seus fios ruivos presos em um rabo de cavalo com duas mechas soltas na frente, o rosto avermelhado pelo esforço físico. A Mikaelson vestia uma legging preta e uma blusa vermelha de mangas longas erguidas até o cotovelo, o zíper da camisa de corrida aberto até a metade do caminho, deixando uma pequena parte de seus seios a mostra.

S/n se moveu na cadeira, desviando os olhos para a fruteira assim que lembrou-se da presença dos filhos na cozinha.

Hope sorriu, mordendo a maça com sensualidade.

— Hope - Ouviram o grito de Lizzie ecoar do andar de cima. A loira havia chego tarde da noite depois de ter passado na Escola Salvatore para avisar Josie pessoalmente sobre os possíveis perigos. — Oi amores. - Sorriu para os sobrinhos. — Ah! O diabo! - Ela Provocou S/n com seu típico grito afinado.

S/n olhou para trás e voltou a encarar a amiga com um sorriso.

— Calma, Lizzie. É só o seu reflexo. - Rebateu a quimera, arrancando risadas dos filhos e um bufar da amiga ao ser derrotada mais uma vez.

Disposta a ignorar a cunhada pelo resto do dia, Lizzie se virou para Hope. A ruiva que se mantinha concentrada em sua maça revirou os olhos ao notar a loira cruzar os dedos em frente ao corpo, o típico sinal que não vinha uma coisa boa.

— Preciso falar com você.... por favor. - Lizzie fez um bico.

— Preciso de um banho, Lizzie. - Hope resmungou. — Pode ser depois?