The New Hope For Me (2° E 3°TEMPORADA)

2.57

O clima tranquilo e favorável logo de manhã deixou Hope Mikaelson aliviada. A correria de seus amigos e dos viajantes de um lado para o outro para montar o café de comemoração da vitória de S/n, era como se uma banda de Rock estivesse usando caixas de sons para amplificar o som da guitarra e do baixo.

A mesa estava farta de pães, bolos, sucos, algumas rosquinhas e croissant. Aos olhos da tríbida tudo estava perfeito, o clima não estava tenso ou desconfortável, então seu bom humor iria prevalecer.

Hope sorriu caminhando até S/n sentada um pouco distante, a quimera estava com Noah sentado em seu colo e segurando o braço de Astra que fazia de tudo para que a mãe a soltasse.

— Você está bem?-Hope perguntou ao notar a mínima careta que S/n fez quando Noah se colocou de pé em seu colo.— Está com dor?

— Estou bem, amor. Apenas um pouco de dor nos ossos, se transformar repentinamente não é legal.-Brincou forçando um sorriso.

Hope revirou os olhos ao escutar Lizzie soltar uma risadinha ao passar por perto delas.

— Você pode sumir com os arranhões? Lizzie não para de me encher o saco.-Hope murmurou pegando Astra no colo.— A mamãe está ocupada, amor. Depois eu fico com você, tudo bem?-Sussurrou para a filha.

S/n sorriu ladino.

— Talvez..-Ela murmurou.— Se você me der um beijinho, eu posso pensar.

Hope revirou os olhos

— Você é uma idiota, sabia?-Disse a Tríbida se inclinando. Hope sorriu antes de iniciar um beijo lento.— Chega, tem gente aqui.-Murmurou bicando os lábios de sua noiva.

— Você é uma chata.

Hope sorriu observando os arranhões sumirem no mesmo instante que S/n ativou seus olhos licantropo.
Uma das diversas coisas que Hope achava extremamente bonito em S/n, são seus olhos brilhantes, o tom de vermelho realça a cor branca de sua pele, a deixando tão chamativa aos olhos da ruiva.

— Vou acabar dessecando se você continuar me olhando assim.-S/n sorriu brincalhona.— Mas pode continuar, contanto que seus olhos estejam em mim. Somente em mim

Hope revirou os olhos.

— Vou ajudar Lizzie e já venho para comermos.-Hope disse colocando Astra no chão.

— Você não deveria ter pego ela.-S/n se referiu a Astra fazendo bico para que Hope a pegasse.— Agora ela vai querer ficar com você.

Hope agachou em frente a filha e suspirou quando Astra abraçou o corpo dela.

— A mamãe tem que ajudar sua tia Lizzie, meu amor.-Hope sorriu ajeitando o vestido florado de Astra.— Fique com sua mama S/n um pouquinho, sim?

Astra esfregou os olhos irritada, tremendo o bico e tentando a todo custo se soltar da mão de S/n.

Tão impaciente quanto a mãe.

— Ei, chega.-S/n disse em um tom firme, puxando Astra para o seu colo.— Agora não, Astra. Sua mãe está ocupada.

Paciência e S/n são como óleo e água, não se misturam por nada. Todavia, a quimera estava tentando fazer o impossível e não ser com seus filhos como é com os outros, passar uma criação conturbada está mais do que longe de seus pensamentos.

Em seu pensamento, gritar para que os filhos ouçam ou bater para que eles aprendam não gera respeito e sim traumas. E de traumas ela entende muito bem.