Ashley Park

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Boa leitura 💙
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Vou ao chalé arrumar minhas coisas, mas quando me aproximo da porta, vejo que ela já está aberta.

Fico tensa e saquei minha espada para abrir a porta.

O chalé estava normal.

A única diferença é que alguém estava sentado na minha cama, de costas para mim.

Aos poucos eu o reconheço e minhas mãos tremem e eu deixo a espada cair.

Ele se vira com o barulho e seus olhos brilham quando me vê. Um sorriso se forma no rosto dele.

Sinto uma lágrima rolando no rosto quando corro para o abraçar.

- Ander...
Ele estava com o cheiro doce de néctar. E afundo o rosto em seu ombro, molhando a camisa dele com minhas lágrimas.

Eu estava muito feliz por ele ter finalmente acordado bem.

Me solto dele e procuro os ferimentos que nem a ambrosia e o néctar curaram rapidamente.

- O que... como você melhorou? - Pergunto.

- Foi você. - Ele diz sorrindo.

Não entendo o que ele quis dizer.

- Como assim?

Ele seca minhas lágrimas.

- Eu senti sua lágrima em mim. -Ele explicou.- Você me curou.

- Como? - Perguntei baixinho.

Ele dá os ombros.

- Não faço ideia.

Eu o abraço novamente.

- Estou tão feliz que você está bem. - Murmurei.

Ele sorriu e retribuiu meu abraço.

- Eu também. - Diz me roubando um beijo.

Nossas bocas se pressionaram quentes, a mão livre de Ander se enfiando no meu cabelo enquanto eu colocava minhas mãos no pescoço dele e me abraçou, puxando  com força contra si.

Através do material fino de sua camisa, eu podia sentir os músculos de seus ombros, duros e lisos, podia sentir o calor que irradiava de seu corpo e seu olhar que estava fixo no meu, seus olhos escuros sob seus cílios grossos e negros, me encaravam.

Seus dedos traçaram meu rosto, em seguida, as maçãs do rosto. Esboçou a forma da minha boca como se quisesse guardar na memória.

O gesto fez meu coração girar como um carrossel dentro do peito e seus olhos permaneceram fixos em mim tão escuros como a noite.

Não havia um milímetro de espaço entre nós e então ele me beijou novamente, mas era diferente.

Este foi deliberado e sem pressa, como se estivesse falando comigo em silêncio, dizendo coisas que não podia dizer em palavras.

Ele traçou lentos beijos através de sua boca, cada beijo dizendo que eu era preciosa.

O movimento da língua dele em meus lábios enviou arrepios deliciosos através de todo o meu corpo e senti como se meus ossos derretessem e meus nervos fossem cauterizados.

Eu queria puxá-lo contra mim, mas Ander estava sendo tão gentil, embora eu pudesse sentir o quanto ele queria pelo tremor das suas mãos.

Eu o queria mais perto, era como uma dor, um calor doloroso que se espalhou de meu estômago e acelerou meu coração.

A Filha de Poseidon (Finalizada✓)Onde histórias criam vida. Descubra agora