Terá que confiar em mim

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Izzy só conseguiu dormir ontem quando Clary se mexeu na cama e colocou o braço em cima dela. Mas quando acordou de manhã o peso família não estava mais lá. Clary não estava mais no quarto.

Izzy se levantou e  vestiu uma roupa e desceu as escadas. O cheiro de Bacon e ovos podiam ser sentidos do corredor. Quando chegou na cozinha, Clary estava no fogão, Cassandra estava na bancada conversando com ela. Max, Magnus e Catarina estavam sentados a mesa. Izzy deu um sorriso grande e se sentou com eles. Quando chegou perto estavam falando de Maia, e em como Max e ela curtirao a noite passada na boate. Um silêncio se estendeu quando Izzy sentou com eles.

—Ah, vamos lá. Não precisam para por que cheguei.—Izzy pegou uma das uvas na mesa, mas nenhum dos outros voltaram a falar de Maia. Cassandra avisou que o café estava pronto e ajudou Izzy a trazer as coisas para a mesa.

Os seis tomaram café entre risadas e histórias. Izzy percebeu Cassandra e Max fazendo de tudo para Catarina se sentir em casa e seu coração se encheu de alegria.

Catarina havia se oferecido para ajudar Clary a lavar a louça, Max havia sumido para algum lugar com Cassandra, jurando que ninguém perceberia. Izzy estava sentada na mesa ao lado de  Maguns. Eles observavam Clary e Catarina conversarem e rirem.

—Não é uma visita.—Izzy o encarou.—Conversei com Catarina. Nos conhecemos desde de crianças, só temos um ao outro.—ele olhou para a mulher que carregava seu filho.—Disse que vocês eram minha família, que queria que Rafael crescesse aqui. Ela concordou. Disse que sabia o quanto todos vocês o amavam, disse que ele merecia essa família. Estamos nos mudando.—Magnus voltou seu olhar para Izzy que agora sorria.—Nossas coisas viram em breve.

—Fico feliz em saber. Pode apresentar a casa  Catarina e à ajudar a escolher um quarto. Já você...o de Alec está do jeito que ele deixou.—Izzy colocou a mão por cima da de Magnus. Um estrondo de porta batendo soou e Max passou pela cozinha em passos largos. Todos o encararam, mas ele não pareceu se importar.

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Max colocou a mão sobre a coxa de Cassandra durante o café. Ela a encarou e o repreendeu, mas ele apenas sorriu de lado. Depois do café, ela saiu da mesa sem dizer nada e foi para a sala. Como imaginou, Max apareceu segundos depois. Cassandra o empurrou contra a parede.

—Não pode fazer isso. Não pode me tocar desse jeito. Qualquer um poderia ver.—Ela se afastou, passou a mão sobre os cabelos e o encarou de novo. Max olhou para seus olhos, depois para a boca, para seus cabelos. Ele mordeu os lábios e se desencostou da parede.

—Max, não.—ele deu outro passo.—Max...—Outro passo. Cassandra não se afastou. Ela não podia.—Max...—Seus lábios se roçaram.

—Sei que me deseja tanto quanto desejo você.—Ele a pegou e a jogou contra a parede e beijou seu pescoço. Cassandra segurou o gemido. Sua boca estava entre aberta, sua respiração alterada. Ela mordeu os lábios e encostou uma perna na outra, o meio delas pulsando. Max segurava sua cintura com uma das mãos e a outra estava em seus cabelos a forçando a ficar com a cabeça inclinada para que ele pudesse brincar com seu pescoço.

—Isso só pode dar certo de um jeito.—Max parou e a olhou com um sorriso de lado.

—Você quer me domar? Nunca me
pediram isso.

—Ninguém pode saber.—Ele se afastou ainda mais. O sorriso havia ido.—Você nunca vai deixar de ser você, e eu...

—Não se preocupe, não sei por que achou que eu iria querer de outro jeito.

—Max...—Mas ele já estava saindo.

Cassandra respirou fundo, ajeitou as roupas e voltou para os outros.

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