A máfia Luthor

16° Proteção

Lena Luthor P.O.V.

- LENA A HAYLEY COMEU MEUS BOLINHOS! -Kara gritou enquanto eu tava vendo umas contas na minha sacada.

- Dá um tiro nela.. -Falei sem tirar os olhos do papel não dando atenção.

- Pede pra ela comprar outro pra mim.. -Kara chegou no meu lado pisando pesado e resmungando. - Eu tô com fome.

- E quando que você não tá com fome? -Rolei os olhos olhando o número no celular que não me ligava há certo tempo.

- Lena.. -Ela choramingou com uma voz trêmula de choro.

- Você vai chorar? -Cruzei os braços erguendo a sobrancelha e ela assentiu começando a soluçar.

- Ah, Dandan.. me poupe, por favor. -Rolei os olhos voltando a olhar o celular mas a ligação tinha sido encerrada.

- Lena, eu tô com fome.. -Ela chorou feito uma criança irritante, bufei levantando e saí de lá procurando a Nat.

- Natasha! -Desci as escadas preocupada e ouvi o choro da Kara aumentar. - NATASHA ONDE PORRA VOCE TÁ?

- Aqui, desgraça.. -Ela levantou a mão no sofá. - Tô descansando só um pouquinho..

- Eu não ligo, você tá sabendo de alguma coisa no México? -Ergui a sobrancelha séria e ela negou confusa.

- Do nada.. o que aconteceu? -Ela esfregou a nuca e limpei a garganta receosa.

- Me ligaram de lá, só que a caralha da ligação caiu.. -Rolei os olhos outra vez com o choro da Kara. - Cadê a Harley?

- Comendo os bolinhos da Kara com a Pamela lá embaixo..

- Que porra. -Desci até o galpão resmungando e bati na porta da Harley antes de abrir. - Você quer ir dar os bolinhos daquela criança de cinco anos berrando lá em cima?

- Esses bolinhos são muito bons! -Ela estendeu a caixa de potstickers. - São de salmão, seu preferido..

- Ah, só um.. -Peguei um deles na caixa e pisquei pra ela antes de sair..

Passei olhando pelas salas, o galpão nos fundos de casa embora velho sempre esteve em ótimo estado, as salas lotadas de drogas, os fuzis, armas e munições eram tudo que a polícia queria mas nenhuma tinha a coragem de sequer botar os pés no jardim da frente.

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- Lena, é melhor você vir aqui. -Harley falou séria, logo estranhei. - A máfia que você foi atrás no México foi derrubada por um rival.

- Puta que pariu! Quem foi? -Olhei pra ela séria que me olhou assustada.

- Ainda, não acabou.. a máfia rival é do Jeremiah López, e ele tá aqui.. -Ela engoliu em seco nervosa. - Ele quer a Kara..

- Pra que caralhos ele quer a Kara? -Saí andando pelo corredor indo em direção a sala principal.

- Ele é o pai dela.. -Assim que Harley falou, eu parei estática.

Fiquei alguns segundos absorvendo aquela informação e depois virei pra ela. - Pai? Mas ele não tinha.. sumido?

- É, só que ele voltou.. -Harley sorriu sínica inclinando a cabeça.

Desci as escadas e cheguei a sala vendo ele sentado, o sínico olhava em volta de certa forma curioso.. eu não sabia como reagir a raiva que já sentia por aquele homem, nunca tinha me feito nada.. sequer devia saber meu nome completo, mas o fato de ter deixado a Kara e a mãe dela sozinhas.. me fez sentir um ódio indescritível por ele.