Entrega

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Oi, chuchus!
Me perdoem pela demora, mas tá complicado.
Eu trouxe um capítulo que vocês estavam esperando há muito tempo, mas finalmente veio aí.
Sem mais delongas, boa leitura <3

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Alicia mal esperou Raquel processar a informação. Ela atacou a boca da loira e, em questão de segundos, suas línguas já estavam em completa sincronia, lutando por dominância. Era impossível resistir à boca de cereja de Sierra, o hálito gelado que contrastava com os lábios quentes de Murillo, as mãos da médica que desciam por todas as extremidades das costas da outra. A mãe de Paula se apoiava inteiramente na ruiva e, por mais que não quisesse admitir, estava gostando e muito de tudo aquilo. A adrenalina em seu corpo estava altíssima, como se estivesse fazendo algo escondido - o que de certa forma, sabemos que era verdade.

Sem querer prestar muita atenção, Raquel começou a levar Alicia para o quarto, quase pisando nos pés dela por desespero. A ruiva também não queria saber de muita coisa. Ela só queria finalmente poder acabar com toda aquela tensão que tinham criado durante as semanas. Chegando no quarto, Sierra a empurrou na cama e sentiu sua intimidade pulsar. Voltou a beijar a loira com força, mas um pensamento nublou sua mente com as histórias de horas atrás e o beijo teve um fim abrupto. Murillo olhou com curiosidade para a médica, que conseguiu expor seus pensamentos de modo sério.

- Raquel, você quer isso? Eu não quero te forçar a nada.

- Não está me forçando. Eu quero tanto quanto você.

- Promete me dizer se algo te machucar?

- Prometo.

Com delicadeza e mais intensidade, Alicia recomeçou a beijar Raquel. Agora já não havia desespero em seus toques, era algo mais voltado para apreciar as sensações que as pontas dos dedos causavam. Os arrepios que eriçavam todos os pelos, o choque que percorria seus corpos quando tocavam em uma zona erógena, os suspiros que soltavam ao sentir o hálito na pele uma da outra por causa dos beijos molhados. E a excitação que crescia em ritmo desenfreado, deixando-as loucas para que quebrassem todas as barreiras de tecido e finalmente pudessem suar juntas.

Os beijos da boca desceram para o maxilar, que depois aventuraram-se no lóbulo da orelha e foram traçando pontos até o pescoço de Raquel. Em cada parte que os lábios de Alicia passavam, a loira soltava um suspiro mais intenso que o anterior, ansiando por mais espaço coberto pela boca de cor de cereja e hálito fresco. Murillo só sabia se entregar para os toques da ruiva e sentia que cada um deles tinha mais de um poder sobre o seu corpo. Era como se não conseguisse controlar sua pulsação e nem suas mãos, que abraçavam cada vez mais o corpo de Sierra, a fim de mais contato. 

Era incrível como o corpo delas sabia exatamente como reagir ou onde tocar para obter êxito em excitar a outra. Parecia que tinham esperado por esses toques durante a vida inteira, e agora que os possuíam, não deixariam jamais de passar as pontas dos dedos nos lugares estratégicos. E cada vez queriam mais uma da outra. Raquel atacava a boca da ruiva com muito fervor, mordendo o lábio dela, enquanto sentia os apertões da cintura, colando ainda mais seus corpos. Desesperada, Murillo começou a desabotoar a camisa de Sierra, que segurou as mãos da loira e deu um sorriso de canto se afastando.

Raquel estava prestes a puxá-la de volta, grunhindo em desaprovação, mas parou quando observou que a médica começara a tirar as próprias roupas em movimento lento, dançando ao som de uma música invisível. Ela mexia o quadril com maestria, como se já soubesse fazer isso. As mãos de Murillo formigavam, querendo tocar cada sarda de Alicia, querendo sentir pele contra pele. Quando ia se levantar, Sierra chegou perto, sentindo o que a outra faria. Em seu colo e já com o peito quase inteiramente nu, segurou na nuca dela e começou alguns outros movimentos. 

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