09. Traição

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Na manhã seguinte, Hermione acordou enrolada nos braços de Draco. Ele estava espalhando beijos por todo o rosto e pescoço dela. Ela sorriu e aninhou-se nele.

— Bom dia — ela murmurou com voz rouca.

— Mmm... — foi a única resposta de Draco quando suas mãos começaram a rastejar sob o cós da calcinha dela.

Os olhos de Hermione se abriram com um suspiro. Ela soltou um gemido feliz com seus movimentos.

— Devíamos fazer as malas e nos mover logo — ela suspirou, mas seu corpo a traiu. Ela rolou de costas para permitir-lhe um melhor acesso.

Ele balançou sua cabeça.

— Chegamos aqui ontem. Mais algumas horas não nos farão mal. — Ele estava beijando seu pescoço e peito. Ele puxou a calcinha dela pelos quadris e pelas pernas, enquanto beijava cada vez mais baixo...

.

Já passava do meio-dia quando eles começaram a arrumar o acampamento. Eles demoraram horas porque toda vez que Hermione passava por Draco, ele a segurava pela cintura e a puxava para um beijo brincalhão. Entre isso e todos os seus olhares sorridentes e sedutores, já era quase hora do jantar quando eles desaparataram em um novo acampamento.

— Vou encontrar um bom local para nos instalar. Você pode juntar um pouco de lenha? — Hermione disse quando eles pousaram na floresta desconhecida.

— Claro — disse Draco. Ele olhou em volta rapidamente para ter certeza de que estavam realmente sozinhos antes de puxá-la para um beijo.

Ela riu e se afastou, permanecendo em seu abraço por um momento.

— Eu irei por ali. Irei em linha reta e não estarei longe. Se você demorar mais de 5 minutos para me encontrar, envie algumas faíscas.

Ele assentiu e ela começou a se afastar, mas não antes que Draco pudesse lhe dar um tapa brincalhão no traseiro. Ela se virou para vê-lo sorrindo como um idiota atrás dela. Revirando os olhos, mas sorrindo amplamente, ela se afastou dele.

As árvores não eram muito densas, mas eram montanhosas e logo ela perdeu Draco de vista. Ela estava apenas procurando uma clareira grande o suficiente para eles montarem suas tendas e proteções adequadas.

— Hermione? — Uma voz profunda veio logo atrás dela.

Ela pulou e se virou, sacando a varinha em defesa. Parado diante dela estava um garoto alto e de cabelos bagunçados. Seus olhos arregalados e sua varinha na mão.

— Harry? — Ela disse incrédula. Ela correu para um abraço.

— Espere. — Harry ergueu a varinha e ela parou no meio do caminho. — Conte-me sobre o momento em que nos tornamos amigos.

Hermione parou, confusa por um breve momento. A compreensão tomou conta dela.

— Você me salvou de um troll da montanha no Halloween do nosso primeiro ano. Desde então, você, Ron e eu somos melhores amigos. — Ela sorriu. — Quem você levou para a festa de Natal do Clube da Lesma do Slughorn no ano passado? — Ela disse para testá-lo.

— Luna Lovegood. Mas eu queria que você e eu fôssemos juntos como amigos, até que você convidou McLagen. — Harry respondeu, abaixando sua varinha.

Hermione jogou os braços em volta do amigo.

— Pensamos que você estava morta. — Harry murmurou em seu cabelo.

— Tenho procurado por você em todos os lugares. — O coração de Hermione estava cheio de felicidade. Ele estava aqui, vivo e bem.

— Ron está muito preocupado.

Resistance | DramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora