Alguns dias tinham se passado. Os pais de Jungkook não tinham questionado nada sobre eu estar "vivendo" na casa deles, o que me fez concluir que Jungkook tinha conversado algo com eles.
— Bom dia, Sunhee. Bom dia, Dongyul. — cumprimentei os pais de Jungkook, me sentando na mesa para tomar café da manhã com eles. — Eu me sinto totalmente desrespeitoso chamando vocês pelo nome. — comentei, enquanto pegava uma torrada para comer.
— A gente já disse que prefere assim. — Dongyul falou, dando de ombros. Ele tinha me acolhido tão bem quanto a mãe de Jungkook. Os dois eram tão carinhosos. Jungkook tinha sorte. — Além do mais, acho que não vai demorar muito para você poder nos chamar de sogros. — disse ele, sorrindo cúmplice para a esposa.
Corei, e resmunguei um "aish". Eles amavam me fazer ficar envergonhado, assim como Jungkook. Acho que era de família.
— Falando nisso, cadê o Jungkook? — me perguntou ela.
— Ele está dormindo ainda, fiquei com pena de acordar. Ele estava dormindo muito fofo. — sorri, me lembrando da cena, e percebi que os dois sorriam para mim também.
— Ele puxou o pai, também durmo fofo. — falou Dongyul, e a esposa concordou. Acabei rindo fraco.
Observei a cena em que estávamos, nós três sentados na mesa, tomando café da manhã juntos, rindo juntos. Queria que pudesse ser assim com meus pais. Suspirei frustrado.
— O que foi, querido? — perguntou a senhora Jeon, me olhando preocupada.
— Só pensei que sou muito grato por vocês terem me deixado ficar aqui. — sorri fraco.
— Você é sempre bem-vindo. — comentou o senhor Jeon, enquanto se levantava depois de acabar de comer. — Tenho quer ir para o trabalho. Você lava a louça, amor? — perguntou, e ela assentiu.
Apesar de ser sábado, o senhor Jeon ainda trabalhava. E dia de sábado, a moça que ajuda cuidar da casa não estava por aqui, então eles dividiam as tarefas. Apesar de que, mesmo quando estavam em dia de semana, eles ajudavam nas tarefas. Eram humildes, isso me fazia admirá-los ainda mais.
Ele deixou um selinho nos lábios da esposa, o que me fez sorrir, pensando em quanto era bonita a relação dos dois. Depois deixou um beijo na minha cabeça e saiu de casa.
Sunhee me encarou com um sorriso materno nos lábios. — Você disse que estava pensando em como era grato à nós, mas estava tão tristinho. Sabe que pode falar comigo, querido. — falou, aquecendo meu coração.
Sorri fraco. — Obrigado por isso. — falei. Ela pegou minha mão que estava sobre a mesa e apertou fraquinho, mas foi como se estivesse dizendo "estou aqui".
— Eu só pensei que eu queria que minha família fosse assim, sabe? Vocês são tão unidos e amorosos. — confessei, e ela sorriu compreensiva.
— Eu entendo, Tae. E sinto muito por você não ter em casa todo o amor que você merece, mas estou aqui para poder te dar todo esse amor materno, ok? Você é como um segundo filho para mim. Por isso te apoio tanto com meu filho. Sei o quão incrível você é. Você é um menino de ouro. — disse, com os olhos marejados, e percebi que os meus também estavam.
— Muito obrigado por isso, a senhora é incrível. — murmurei.
Ela sorriu grande para mim, me fez levantar e ir ao seu encontro, onde me abraçou forte, e pude sentir depois de tanto tempo, o que era carinho materno.
— Já disse para você não me chamar de senhora. — comentou, fingindo estar brava, no meio do nosso abraço, enquanto afagava minhas costas.
Ri fraco. — Se a senhora é como minha segunda mãe, tenho que te tratar com respeito. — respondi.
VOCÊ ESTÁ LENDO
I like me better when I'm with you - taekook
Fiksi PenggemarTaehyung, filho do prefeito da cidade, é pressionado a todo momento a ser o que não é. Quando seu pai mais uma vez tenta interferir na sua vida, cansado de tudo, ele inventa que tem um namorado, Jungkook, o menino que ele tinha acabado de conhecer. ...