I like me better when I'm with you - taekook

química

Segunda-feira. O dia da semana que todos odiavam mas eu amava. Era tecnicamente o início de uma semana nova, trazia esperança de que as coisas podiam melhorar. Sempre fui muito otimista e acordei torcendo para que essa semana fosse tão boa quanto eu estava querendo que fosse.

Me arrumei rápido para ir a escola. Gostava de sair logo de casa, porque assim tinha menos estresse. Desci as escadas correndo e fui para cozinha procurar algo rápido para comer e encontrei Seokjin hyung lá.

Kim Seokjin era o cozinheiro daqui de casa. Ele me tratava como se eu fosse o irmão mais novo dele, e com certeza eu o amava e o considerava parte da família. Ele sempre cuidou de mim desde que veio trabalhar aqui em casa, o que infelizmente não tinha tanto tempo, gostaria de ter crescido junto com o hyung.

— Bom dia, hyung. — entrei na cozinha o cumprimentando.

— Bom dia, Taetae. — ele era o único além de Jimin que me chamava assim. Minha avó também me chamava assim.

Ele indicou com a cabeça para que eu me sentasse na mesa e logo assim que me sentei ele colocou o café da manhã na minha frente. Panquecas. Eu realmente amava o hyung.

— Hmmm... Tá ótimo, hyung! — falei com a boca cheia e saboreando a comida. Ele me repreendeu, me batendo de leve com o pano de prato e me segurei para não rir.

— Não te vi direito esse final de semana, o que houve? — consegui perceber o tom de preocupação na sua voz. Ele sempre se preocupa comigo.

Sorri fraco. — Longa história, hyung. Você deve ter ouvido os gritos. — ele assentiu. Suspirei. — Prometo que te conto tudo assim que eu chegar da escola, agora preciso ir.

Me levantei e levei o prato até a pia e quando eu ieia começar a lavar, ele retirou da minha mão e fez por mim.

— Você sabe que eu posso fazer isso. — falei.

Deu de ombros. — É o meu trabalho. E você precisa ir para escola, boa aula! — sorriu e deixou um beijo rápido na minha testa.

Sorri com meus olhos fechando. — Tchau, hyung! Até mais tarde.

Saí de casa sem ver meus pais. O que era bom. Mas queria ter visto minha mãe para agradecer por ela ter me ajudado ontem. Sempre ia caminhando para a escola, porque é apenas à dez minutos da minha casa e eu gostava de caminhar de manhã. Trazia uma sensação boa.

Logo assim que cheguei na escola vi Jimin parado perto do portão com o celular na mão. Cheguei perto dele sem ele perceber e tirei rapidamente o celular da mão dele, que arregalou os olhos e assim que percebeu que era eu, bufou pegando o celular de volta.

— Você tá pedindo para ser assaltado. — comentei, enquanto começavamos a andar para dentro da escola.

— As taxas de assalto aqui na cidade são baixas, você sabe. — deu de ombros.

— Isso não quer dizer que não aconteça. — arqueei as sobrancelhas e ele revirou os olhos.

— Para uma pessoa que se diz otimista, você prevê muitas coisas ruins acontecendo. Ontem estava me dizendo que eu iria cair subindo no seu quarto e hoje falando que eu vou ser assaltado. — disse num tom irônico.

— Ser otimista não me impede de ser realista. — dei de ombros.

Ele bufou. — Tanto faz.

Paramos em frente aos nossos armários que eram cerca de três armários de distância. Depois que eu peguei todo meu material o fechei o armário, olhei para o Jimin, que estava olhando em direção a entrada do colégio.