liberdade

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Jin, Jungkook e Jimin estavam sentados nas cadeiras disponíveis no tribunal, eles tinham ido me dar apoio, enquanto eu estava indo me sentar na cadeira para ser testemunha.

Minhas mãos tremiam, e eu sentia que não poderia respirar. Ainda mais quando vi Dakho, sentado, algemado, com seu advogado do lado, e me olhando com ódio.

Minha mãe tinha acabado de dar seu testemunho, o que me fez ficar mais aliviado por ela ter feito realmente sua parte.

Respirei fundo, quando o advogado que estava do nosso lado, andou até a minha frente.

— Senhor Kim Taehyung, poderia nos contar sobre como era o seu relacionamento com seu pai, Kim Dakho? — fez a pergunta que eu já estava esperando, mas mesmo assim engoli a seco.

Procurei Jungkook com o olhar, e quando nossos olhos se encontraram, uma onda de calmaria me encheu, principalmente quando ele sorriu para mim me tranquilizando.

— Sim. — respondi. — Kim Dakho é um monstro. — falei, com toda minha sinceridade. E comecei a contar sobre tudo que eu passei nas mãos dele.

[...]

Depois de eu ter falado tudo, contado toda a história, os vídeos foram mostrados, e Dakho teve um surto de raiva, me xingando de várias coisas que eu nem gosto de lembrar, por isso ele foi retirado da sala. E agora esperávamos o Juiz dar o seu veredicto.

Eu sabia que já estava tudo certo, eram muitas provas contra ele, mesmo assim eu não conseguia não ficar nervoso.

— Tae. — escutei alguém me chamar, e me virei, encontrando Jungkook me olhando preocupado.

— Oi, coelinho. — respondi o mais calmo possível, sorrindo fraco.

Ele se aproximou mais e me deu um selinho demorado, e em vez de se afastar, colou sua testa na minha e ficou me encarando de um jeito tão intenso.

— Você está bem? — perguntou baixinho, e eu assenti devagar. — Bem mesmo? — perguntou novamente.

Suspirei. — Vou ficar melhor quando tudo isso acabar. — respondi baixinho e sincero.

Ele colocou algumas mexas do meu cabelo atrás da orelha, e depois levou uma mão para a minha nuca e a outra deixou na minha bochecha, fazendo um carinho gostoso.

— Já vai acabar, falta pouco agora. — murmurou.

— Eu sei. — respondi no mesmo tom, olhando-o nos olhos.

Ele fechou os olhos e por reflexo fiz o mesmo, logo sentindo ele deixar um selinho demorado, e quando ele iria se afastar, o puxei pela cintura, iniciando um beijo de verdade.

Era como se todo o ar que eu precisasse para respirar estivesse na boca dele, porque assim que comecei o beijo senti meu corpo mais leve e o ar correndo pelos meus pulmões, como se eu estivesse sufocado e agora pudesse respirar.

— Não se largam mais, ein. — Jimin chegou, falando, e nos interrompendo.

Fiz uma careta para ele, que riu e veio me abraçar, empurrando Jungkook de perto de mim, que riu também.

— Como você está, soulmate? — perguntou Jimin, me apertando forte no abraço.

— Estou bem agora. — respondi, encarando Jungkook, e apertando mais o abraço até que Jimin reclamasse.

Ficamos conversando um pouco, Jimin me contou que Namjoon hyung não pode vir porque estava em um almoço de família, mas me desejou boa sorte. Não demorou muito e Jin hyung apareceu nos chamando.

— Vamos voltar, o Juiz já tem o resultado. — falou ele.

Assenti, respirando fundo. Jungkook entrelaçou nossos dedos e Jimin passou o braço pelo meu ombro, e assim andamos juntos de volta ao tribunal.

I like me better when I'm with you - taekookOnde histórias criam vida. Descubra agora