Contos: Uma Promessa Ao Lorde Fada

Capítulo Dois

Brand ainda estava imerso em seus pensamentos sobre o que havia acontecido com Milo, e uma determinação crescente se instalou em seu coração para alegrar por completo seu amado esposo.

O som alegre das risadas das crianças chegou aos ouvidos de Brand, e ele se viu inspirado pela ideia de proporcionar a Milo uma surpresa de Natal verdadeiramente memorável.

Com um sorriso gentil, ele chamou seus filhos, que se aproximaram curiosos, mas ansiosos para ajudar a alegrar seu pai.

— Meninos, que tal planejarmos uma surpresa de Natal extraordinária para o Papai Milo? — Brand propôs, olhando para seus filhos com ternura. Eles trocaram olhares cúmplices e ponderaram a sugestão por alguns preciosos segundos antes de concordarem entusiasmados.

— Sim, sim, sim! — Exclamaram em uníssono, rostos iluminados pelo entusiasmo. — O que vamos fazer, Papai?

Brand sorriu ainda mais amplamente, maravilhado com o entusiasmo de seus filhos.

— Bem, meus amores, antes de mais nada, precisamos pensar em algo que seja absolutamente incrível para presenteá-lo. Vamos deixar a nossa imaginação voar alto e criar algo que ele jamais esquecerá. Que tal começarmos a planejar agora mesmo?

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Na espaçosa cozinha, todos se dedicavam a organizar meticulosamente os itens que Taryn havia adquirido para o Natal.

— Então, você está propondo que deixemos de lado qualquer tipo de magia? — Juvia perguntou a Taryn, curiosamente inclinando a cabeça.

— Sim, este será um Natal completamente Mundano. Nada de magia das fadas ou qualquer outra. — Taryn exclamou, aplaudindo a ideia com um sorriso radiante que se desenhou em seus lábios.

— Isso vai ser fascinante de assistir. — Gurei ponderou, sua voz reflexiva. — Quero dizer, vivemos em um mundo saturado de magia e dependemos dela em nossa vida cotidiana.

Taryn sorriu amplamente, apontando um dedo em direção a Gurei.

— Nestes três dias, seremos completamente humanos, sem qualquer traço de magia. — Ela explicou, enquanto Milo a observava, preocupado com a possibilidade de tudo dar errado. Ele manteve seus pensamentos em silêncio, não querendo magoar sua irmã. Afinal, Taryn estava apenas buscando resgatar a felicidade que ambos compartilhavam quando crianças, ao lado de seus pais.

— E agora, o que faremos? — Lucy perguntou, quebrando o clima tenso que começava a se formar devido ao silêncio de Milo.

Taryn balançou a cabeça, voltando ao momento presente, e então olhou para o relógio que tinha colocado na cozinha.

— Estamos quase atrasados. — Ela disse, pegando o braço de Milo e puxando-o. — Vou levar o Oak para tirar uma foto com o Papai Noel. Enquanto isso, por que você não leva as crianças?

Um sorriso um tanto forçado apareceu no rosto de Milo, que concordou com um aceno de cabeça.

Ele seguiu os meninos até a sala para ver se estavam animados para ver o Papai Noel. Taryn olhou para o irmão, cuja expressão refletia descontentamento com a ideia ou talvez o desconforto de participar de uma festa de Natal.

— Há outra coisa que preciso que façam. — Taryn disse, olhando para os outros. — Estou com pressa, Gurei, você pode me fazer um favor?

— Claro, do que precisa? — Gurei perguntou.

Taryn se aproximou da porta que levava ao porão e a abriu, revelando várias raízes coloridas, algumas roxas, verdes e uma última amarela.

— Oak tem usado magia em excesso e inadvertidamente realizou vários experimentos, resultando nessas plantas. Nenhuma magia que conheço pode resolvê-lo, e quando as corto, elas voltam a crescer ainda mais fortes.