Capítulo Um

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Brand, o lorde das fadas estava olhando para a sua enorme janela de seus aposentos, enquanto o seu esposo e atual rei das fadas Milo dormia calmamente com o peito subindo e descendo lentamente.

Franzindo a testa assim que lembro da sua conversa de tempos antes com seus irmãos no palácio.

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— Sr. Lorde! — Assim que havia dado a volta no corredor dividido em ambos os lados, o grito de uma serva voou pela parte de trás de sua cabeça.

Quando ele inadvertidamente parou de andar, sua voz de repente se aproximou com o som de passos rápidos.

— Com licença, vossa majestade — A serva de curvou respeitosamente. — o mestre Dain pede por sua ajuda, tudo está complicado segundo o mestre e eles disseram que só há uma solução que você poderá saber...

Antes que a serva pudesse inventar mais desculpas esfarrapadas para o chamado de Dain, Brand calçou as luvas, que já havia retirado. Um olhar de desgosto apareceu em seu rosto cansado por um momento, mas foi isso.

Finalmente, olhando para a serva, estava o rosto do lorde das fadas que marchou ao lado da serva que chegou mais perto olhando para seu mestre perdida em palavras, como se estivesse com medo de sua raiva cair sobre a mesma, afinal o lorde é ocupado em todos os momentos que está no palácio real. Mas seu irmão Dain encontrava um jeito de se encontrar com o irmão.

Apenas olhando para seu lorde por um momento, seus olhos ficaram instantaneamente apavorados com a possibilidade de ser destruída com poucas palavras do lorde.

Como todos os nobres da corte das fadas, ou dos outros sabiam muito bem que a família governantes das cortes só mostravam algo diferente para o atual rei das fadas.

O primeiro rei que era humano que foi chamado para se tornar o esposo do lorde e depois descobriram sua ligação com os seis clãs de bruxos, mas quando souberam que o novo rei era um mortal, ninguém se opôs fortemente, afinal conseguiu ganhar o respeito quando mostrou sua força e habilidades.

Quem seria tão tolo para desafiar as habilidades do atual rei e aqueles ao seu comando.

E como filho mais prestigioso, o Lorde era tratado como o homem mais bonito do reino e ao lado do esposo eram um casal magnífico.

— Diga algo — O lorde disse, a linha dura dos lábios, que até me deu uma sensação de ascetismo, suavizou em um instante.

A serva perdeu a cor do rosto em segundos, então balançou a cabeça como se lembrasse tardiamente de seu dever.

— Ah, então! Mestre Dain disse que espera pelo senhor que pudesse pedir ajuda, mas terá que ser neste instante. — A serva falou.

Brand novamente revirou os olhos. Quando está desocupado dos seus treinos da corte, Dain sai do palácio por um caminho secreto que havia descoberto ainda na infância para onde ele costuma ir, e qual caminho ele usa, todos os quais estão entrelaçados no cálculo da mente dos irmãos que sabiam dessa passagem.

Porque esse era o único lugar que os irmãos fizeram para realmente chamar de seu mundo particular.

Brand assentiu educadamente e caminhou até o corredor, encontrou a passagem em segundos, em frente a passagem estava uma quadro com todos os filhos e filhas da falecida rainha feérica e ao lado seu marido que abraçava todos com um enorme sorriso, mas sincero do que qualquer feérico já ousou demonstrar.

Quando apertou a moldura, finalmente começou a afundar na parede. E revelou a passagem no final do corredor ouvisse a voz escandalosa de Dain e a de BalCok que era calmo.

Como um feérico de espírito livre, Dain era o melhor oponente para divertir os irmãos.

— Você pode se lembrar de quando quase perdi a cabeça ao confrontar Eloisa por causa de um dos assuntos amorosos dela? — Dain perguntou e soltou uma risada.

— Mas quem quer que seja, é melhor não fazer nada precipitado, essas foram minhas palavras — BalCok respondeu. — Algo que você não deu a mínima importância.

Brand parou na frente do espaço, onde existiam três poltronas que haviam trazido do mundo dos mundanos e no centro uma mesa com com alguns copos e uma garrafa de vinho feérico.

— Vejo que ele já está bêbado — Brand falou. — O que ele queria desesperadamente falar comigo?

— Meu doce e pequeno irmão, veio se unir com a nós — Dain falou erguendo um copo. — Estamos falando de amantes que tivemos durante muito desses anos. Diga-me o nome de uma das suas amantes antes de se casar com milo, seria impossível isso não ter acontecido.

— Dain, sabe muito bem que Brand nunca teve nenhuma amante — BalCok falou e Dain o ignorou.

— Impossível, nosso irmão nunca seria tão puro — Dain disse e olhou para o irmão mais novo. — Diga que já fez sexo com alguém? Até com o Milo para comemorar seu casamento.

Brand pela primeira vez deliberadamente corou um pouco com as palavras de seu irmão.

— Espera, você nunca quis levar Milo além de dormirem na mesma cama? Até adotaram três crianças e não se lembraram de fazer algo para apimentar essa relação — Dain disse em descrença e no momento estava soltando uma risada. — Quem diria que meu doce irmão é tão inocente nesse aspecto, imagino que Milo já deve ter feito isso antes com todos os ex-amantes dele. Ele deve ter uma longa habilidades sexuais, já você não teve nenhuma e imagino como iria ser no momento que fizessem. — Soltou outra risada. — A decepção iria estampar a expressão de Milo.

O clima mudou drasticamente, quando de repente Dain foi arremessado para o outro lado da sala. Ao redor de Brand existia uma aura assassina com os olhos mirando o irmão com a mais pura mistura de raiva. A magia inundou a sala enquanto Dain se debatia para sobreviver contra o ataque inesperado.

— Brand, pare imediatamente — BalCok se levantou, ficando entre os irmãos. Se colocando como uma barreira. — Não, pode matar nosso irmão dessa maneira. Sabe muito que ele quando está bêbado fala coisas que não deveria.

Dain caiu no chão tentando recuperar o fôlego.

— Sinto muito, não... — Dain começou e se calou com o olhar de advertência dos irmãos.

— Então você se importaria de me esquecer por esse momento? Vai se arrumar — Brand disse e bateu quando BalCok iria se aproximar.

Foi solicitado com um simples gesto para que não se aproximasse, mas todo o corpo de Brand ainda demonstra uma aura perigosa que fez com que BalCok fosse recolhido no lugar. É uma técnica muito tediosa, mas agora não era momento de ser tratado com uma simples briga de irmãos.

Não há razão para rejeitar o que acabou de acontecer, afinal Dain indiretamente disse que Brand não iria satisfazer Milo, que possivelmente já teve vários casos românticos.

Se virou com os pés para longe dos irmãos.

— Posso me mover agora? — Dain perguntou e BalCok abaixou o corpo ligeiramente e segurou o irmão para se levantar. — Acho que fiz uma merda gigantesca.

— Ainda está na parte do achismo — BalCok falou. — Como você é idiota.

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Passando grande parte do seu tempo com as palavras do irmão rodeando sua cabeça, até que chegou a esse momento.

Ainda olhando para o esposo dormindo, Milo se virou na cama e se aconchegou contra o peito de Brand que se perguntava se iria ser bom falar com o amado sobre esse assunto.

Mandou o pensamento para longe, afinal ele era o lorde das fadas e resolvia todos os problemas do reino. Ter esse tipo de situação não era nada em comparação.

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Outro conto se iniciou!!!!

Gostaram?

Até a próxima 😘

Contos: Uma Promessa Ao Lorde FadaOnde histórias criam vida. Descubra agora