Capítulo Três

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Durante a festa todos viram como o rei Milo fechava a expressão todas as vezes que o lorde se aproximava para pegar em sua mão ou tentando dar um beijo na bochecha.

Por cada membro do salão brilhavam expressões maliciosas de cada um dos convidados. Nesse momento um rumor se iniciaria entre as cortes, talvez o casamento e a relação do lorde e rei das fadas já tenha se desgastado.

Brand pensou que era melhor ficar o resto do tempo longe de Milo enquanto sentia os olhares em cima dele. Ao contrário de sua postura relaxada com o cabelo arrumado espalhado e inclinado para trás, sua cabeça, lembrando a visão desagradável de quando Milo se sentiu mágoa com o que havia acontecido.

Brand lembrou mais algumas palavras de livros que leu para seduzir um mortal, que fluíram em sua mente. Mas olhe para a roupa de seu esposo que estava calmo até no banquete real, onde estavam sendo o assunto de alguma notícia.

Ninguém que o visse nesse momento pensaria no caos que estava em sua mente.

Se tivessem parado por alguns momentos, teriam notado que uma aura conflituosa existia ao seu redor. Porque o lorde que nunca se importou com nada até esse momento, estava agindo como um louco quando se tratava de seu esposo e filhos.

Além disso, quão arrogantes são as outras nobres, vendo seu Senhor agindo isso. Brand tinha uma personalidade hostil. Ele nem tinha personalidade para fazer amigos.

Como tal, Brand estava sendo inundado de culpa. Culpa por deixar Dain e suas palavras mexeram com sua mente e cabeça, fazendo com que agisse como um louco ao se tratar do esposo. Ainda mais quando esse culpado era alguém que ele amava que chegava a ser dolorido.

Ele olha para o outro lado onde não há ninguém com os olhos apertados, mas por algum motivo a expressão de Milo não vem à mente.

A memória era tão confusa quanto a sensação desconfortável na época.

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A cara do dia, a cara do dia.

Eu sou do tipo que esquece rapidamente as memórias que não gosto, mas isso é mais do que desgosto quando se trata do amor que sente por seu esposo que estava dormindo no quarto dos filhos e ainda ignorava Brand o tempo todo.

— Meu Lorde, chegamos. — O cocheiro.

Brand balançou a cabeça e saiu da carruagem.

Uma magnífica mansão que reduziu o enorme senhorio da região de Pérez governada por Eloisa. Essa residência era como um castelo governando uma mansão, dava para a parte sul do reino em terreno elevado. Graças a isso, qualquer hóspede que vier aqui terá uma vista panorâmica de todo o lugar e ainda de vez em quando um vislumbre do mundo mundano assim que desce da carruagem.

Luxo incrível, mas Brand se afastou sem emoção.

Eloisa Fairlane, tinha uma reputação particular de ser tão majestosa que a mansão era tão negligenciada, mas Brand sentia que a irmã sempre quis fazer isso mais grandioso que o palácio real. Ele vem aqui principalmente para acompanhar reuniões de exportações e importações que a irmã faz, ou às vezes para se passar com os filhos, e nada mais do que isso.

— Meu lorde, a mestra Eloisa está esperando por você no salão. — Um servo disse fazendo uma reverência.

Brand estava preso no pensamento muito conservador de que depois de contar seus medos para a irmã iria sofrer tal humilhação, ele não deveria se expor desse jeito mas era preciso fazer se quiser voltar a ter alguma reação de Milo.

Brand sentia uma raiva indescritível, uma irritação e outros aborrecimentos cada vez que pensava no que deixou que as coisas idiotas de seu irmão fizessem com ele.

Contos: Uma Promessa Ao Lorde FadaOnde histórias criam vida. Descubra agora