Capítulo Dois

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Naquela noite, Lucy e os demais que mostraram o quarto para Natsu desapareceram assim que ele fechou a porta.

O quarto para o qual ele foi guiado era incomparavelmente luxuoso em comparação com o quarto de hóspedes em que ficou dez dias antes de descobrir as informações sobre onde estava sua companheira até antes de chegar ao castelo.

O quarto em que ficou dez dias era simples, digno da reputação de alguém que havia fugido do seu passado, mas comparado a este quarto, era pequeno e confortável.

Afinal, o quarto da pessoa que será o cavaleiro da família real.

Natsu olhou ao redor do quarto. A parede da sala de recepção que levava ao quarto estava decorada com espadas que pareciam bastante caras à primeira vista. Era um objeto bem estranho para decorar o quarto, mas ele não levou a sério e foi para a cama.

A cama era tão larga e grande quanto o quarto que havia usado anteriormente. Deitou-se na cama. Era macio e aconchegante como uma cama cara, mas talvez porque a cama havia mudado, ele não conseguia dormir e sua mente estava confusa.

— já cheguei ao castelo, vendo como está sua companheira que ainda se recusa a aceitar seus destinos — Ele disse para si-mesmos e pensou na futura esposa, que não viria naquele momento.

Havia também uma grande curiosidade sobre sua companheira e a cavaleira que ela era, mas tinha mais medo do que isso. Pelos rumores que viu original, Lucy era a chefe das cavaleiras que eram hostis que se opunham a qualquer forasteiro e eram mais fiéis para a família real das fadas.

Conforme conversou por alguns segundos com ela, notou que algo dentro de seu peito havia morrido muito antes de vir para essas terras, então não podíamos saber exatamente como era sua personalidade original, mas podia ver que estava em total desgosto com as palavras de Natsu sobre a mesma e o que pensava sobre ambos no futuro.

Enquanto ele estivesse com ela, não poderia deixar de vê-la, mas queria conhecê-lo o mais rápido possível. Estava decidido a fazer todo o possível para mostrar que este era o seu lugar e que poderia fazer Lucy aceitar seus sentimentos. Enquanto Natsu pensava e girava sem conseguir dormir.

Mas quais seriam suas missões como cavaleiro? Será que o lorde iria deixar de fazer algo para mostrar do que ele é capaz?

Pensando nisso dessa forma, se sentiu um pouco aliviado. Natsu ficou aliviado e depois adormeceu.

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Natsu acordou com o som da porta se abrindo violentamente. O sol já havia surgido e invadia o quarto, com o som do vento batendo na janela o fazendo levantar de imediato para atacar.

Naquele momento, uma sombra se voltou contra a luz e se aproximou lentamente.

— Hora de se levantar — Lucy disse cruzando os braços. — Hoje vai me ajudar em uma patrulha do rei.

Natsu pulou da cama com um enorme sorriso.

— Isso será ótimo — Ele disse se espreguiçando, ao mesmo tempo que Lucy jogou uma roupa para o mesmo. — Será só nós dois?

Lucy balançou a cabeça lentamente, vendo o sorriso do rapaz à sua frente expandir.

— Você está realmente bem? pode voltar atrás em sua decisão — Lucy disse.

— Não vou voltar atrás com nada — Natsu disse. — Claro que estou bem, especialmente quando você está na minha frente assim. Como eu poderia não estar bem? Este momento é para mim... não consigo descrever o quanto o aprecio. Ainda mais com ambos sendo parceiros no meu primeiro trabalho, Lucy.

O rosto de Lucy ficou vermelho de vergonha. Ela não entendia por que esse rapaz estava agindo assim, mas ela sorriu timidamente de qualquer maneira.

— Melhor se arrumar, temos que sair juntos com a carruagem do lorde e do rei — Lucy disse e no momento em que seus olhos se encontraram, sentiram uma terrível sensação de coração acelerado. Ao mesmo tempo, ambos param de respirar. Balançando a cabeça, Lucy voltou ao normal saindo do quarto.

Natsu se arrumou rapidamente e ficou chocado com como as roupas eram quase idênticas às suas normais. Seguindo Lucy até a casa e esperou quando viu três crianças correndo até a moça e a beijando na bochecha.

Os três filhos adotivos do rei e do lorde, dois mestiços e um simples humano.

— Tia Lucy, trouxe um pedaço de pão com manteiga para você — Sol falou estendendo para Lucy, que aceitou com um sorriso.

Os outros dois entregaram algumas cestas muito bem feitas que Natsu ficou em descrença com a cena.

Minutos depois de comer um pouco, o rei junto do lorde surgiu e os cavaleiros fizeram uma pequena reverência para os monarcas e seguiram para o palácio.

O palácio real era tão limpo e lindo que Natsu olhava para tudo assim que caminhava pelo arco de mármore imponente para dentro do lustroso corredor da entrada, decorado com bom gosto em tons de marfim e areia.

Uma grandiosa escadaria dividia o enorme espaço, um lustre de vidro soprado pendia do teto esculpido acima. Tapetes azuis felpudos irrompiam do piso impecável. Um deles, longo e estreito, fluía pelos corredores cavernosos em ambos os lados; o outro percorria o arco das escadas, direto até uma parede de janelas na outra ponta dele, a qual dava para o morro gramado e o rio reluzente aos pés da grama.

O Lorde se separou com seus cavaleiros e o rei tomou o caminho à esquerda para sua sala.

— Aqui é muito mais organizado do que pensei que seria possível — Natsu sussurrou para Lucy que mordeu os lábios para não rir.

— Me diga como acho que seria a corte das fadas? — Lucy perguntou e notou que milo reparou e se controlou para não rir.

— Achei que seria um pouco mais selvagem, afinal existem rumores que os feéricos são muito violentos e sanguinários — Natsu disse. — Mas até agora são comportados para mim.

— Na verdade essas cortes são um pouco calmas comparadas a terra dos exilados, onde ficam as corte Seelie e Unseelie uma parte que se tornou selvagem e nobre ao mesmo tempo, mas o antigo rei Allu Fairlane fez um encantamento para que ficassem só em suas terras — Lucy explicou. — Mas tem alguns portais que permitem fazer eles escaparem e causarem alguns problemas para mundanos, até trocaram uma criança mortal por um feérico e às vezes enganam mortais para irem ao seu reino e se tornarem seus objetos pessoas.

Natsu olhou para Lucy atentamente conforme a mesma contava a história desse lugar.

Estava tão concentrado com a voz dela e conforme transformou um assunto tão grande e na sua opinião chato em algo que interessante.

Durante aquele primeiro tour, Natsu reparou que Lucy tinha o hábito de ser escritora. E ficou muito animado em perguntar se poderia ler uma das suas histórias, não disse nada, é claro, mas era algo que estava pensando que seria emocionante de se ler.

— Bem também existe a duplicata do rei Milo — Lucy continuava a dizer e estalou os dedos, quando reparou que Natsu não estava ouvindo mais nada só com uma expressão boboca. — Está me ouvindo?

— Claro, fadas são bastantes interessantes do seu jeito único com você acabou de falar e duplicata do rei Milo — Natsu disse e Lucy olhou para sua direção em descrença o que fez o rei soltar uma risada.

— Vai ser muito engraçado ver vocês interagindo nesse tempo — O rei disse.

Contos: Uma Promessa Ao Lorde FadaOnde histórias criam vida. Descubra agora