Capítulo 3

850 93 28
                                    

Aurora

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Aurora

Deu merda para um caralho.

Porra derrubei o frasquinho inteiro. Vou deixar essa imundiça em coma. Guardei o frasquinho mais rápido que a velocidade da luz no vácuo entre meus seios e me virei fazendo a plena.

- Me servindo das suas bebidas de pobre, sarnento. - Sorri debochada.

- Sério que você bebe esse whisky de quinta categoria? -Falei com cara de nojo.

- Isso é só para os fortes, bruxa demôniaca. Bebe um gole... Ou você tá querendo armar pra mim? - O maldito estava me testando. Ele me encarou desafiador. Que inferno na terra, vou ter que beber essa gororoba.

De repente um arrepio passou pela minha espinha sempre que eu tomo alguma poção da Eudora, as coisas desandam num nível catastrófico.

Se eu beber pode ser que eu caia em sono profundo junto desse capiroto, se eu não beber coloco o plano todo por água abaixo. Resolvi tomar um gole e fazer a atriz hollywoodiana.

Vloguei¹ meus olhos os deixei baixos e usei de persuasão sutil para fingir tomar um gole maior do que na verdade tomarei, Ivan era alfa e a magia do seu lobo era impressionantemente forte, tinha que persuadi - lo aos poucos caso contrário seu lobo perceberia, sorte minha ele estar em cio, ele quer tanto meu corpo nu que está desatento para outras pequenas coisas.

Dei uma boa golada no copo e tossi com o gosto ruim nas minhas papilas gustativas. Nem precisei atuar, bebida ruim da miséria.

O embuste começou a rir e mirei meu olhar para ele com a minha melhor cara de brava pronta para incitá - lo.

- Você tem um péssimo gosto para bebidas, quer dizer se for realmente sua. Esse lixo já estava aí aposto que nem deu uma golada. - Desdenhei.

- Tem certeza que essa imundície de bebida é sua, fedido? Ou só me mandou beber por despeito? Não espero nada que seja digno vindo de você Ivan, meu bem. - Ele se aproximou enrolado numa toalha, cheirou minha boca, de certo pra comprovar que eu bebi mesmo o trambolho, tirou o copo das minhas mãos e virou tudo de uma vez... Caralho.

E se ele morresse? "Falta não ia fazer" minha bruxa foi solicita em pontuar. Eh... Só que eu poderia ser presa por homicídio ou estraçalhada por sua matilha. Agora era tarde. Olhei bem nos olhos dele que me escrutinavam sem pudor.

- Você, pequena raposa, não foi feita para isso. - Encarei seus olhos e entendi que ele quis dizer. Que "eu não fui feita pra ele". Por algum motivo desconhecido isso doía.

Eu não amava o Ivan, talvez tivesse uma atração insuportável e inapropriada por ele, mas não o amava. Mas se eu não o amava, porque as palavras dele doíam tanto? Eu me sentia tão patética.

- Uma patricinha mimada, filha de uma prostituta devoradora de homens, posso ver ela em você. - Soltou com deboche.

- Sua mãe destruiu meu tio, o afastou da família, o usou e o torceu como a porra de uma marionete. Eu vejo como me olha, o desejo no seu olhar, a inveja quando estou com Amira. Nunca bruxa maldita, não vou deixar você fazer comigo o que a vagabunda da sua mãe fez com o Hector. - O escárnio na voz do Ivan era quase palpável.

Aurora - Série Irmãs Delacourt - Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora