Capítulo 24

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 Ivan

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Ivan

Catei a minha praga com um braço antes que o pops ficasse nervoso a ponto de fazer a passagem antes da hora. Balancei a cabeça tentando me controlar e não rir. Aurora era terrível, uma maldição, um destempero, a porra de uma provação.

Mas era minha.

A minha praga, a minha maldição, o amor de todas as minhas vidas. Não apenas minha companheira destinada, mas também um pedaço da minha existência. No fundo eu sempre soube, meu lobo sempre foi rendido por ela, sempre tendendo a fazer suas vontades, mas eu nunca permiti. Não queria definhar como Héctor e sinceramente o acasalamento nunca me pareceu algo bom em suma. Até tocar os lábios daquela praga pela primeira vez. Até faze – la minha em tudo que importa, agora sinto como se não pudesse existir sem ela.

Toda vez que nos separamos, que a Aurora está longe de mim meu lobo sofre, e eu sinto uma dor no fundo da minha alma incompreensível, foi assim quando ela me abandonou em Paris, quando voltou para Mystic Montain e passou a me desprezar, sem olhares furtivos e armações para chamar minha atenção. Sem me ofertar uma chance de redenção e eu sem saber como me aproximar. Senti rancor pelo desprezo, acabei falando coisas que não deveria quando ela voltou. Agora que precisava correr atrás do prejuízo.

— Vai andar me carregando por aí como se eu fosse uma bolsinha a tiracolo? — Virei - a no meu colo a carregando no berço dos meus braços.

— Gosto de te carregar, praguinha, você está tentando a sorte com o meu pai. Ele vai acabar surtando contigo azucrinando a cabeça dele. — A demonia riu.

— Aí, aí, aí... Até parece que eu tenho medo do seu papaizinho. Aquela múmia que precisa tratar os problemas dele com a raiva. Eudora precisa amansar direito aquele velho caquético. — Eu estava ansioso para que ela aprovasse a minha cabana. Era mais uma casa que cabana na verdade. Era uma construção grande e espaçosa assim como ela gostava. Parando para pensar agora tudo naquela casa lembrava os gostos excêntricos e exagerados da bruxa maldita que mesmo sem eu perceber sempre esteve nos meus pensamentos. Afinal para que diabos eu iria querem uma piscina termal?

— Como isso aconteceu? Sua irmã e meu pai? — Perguntei curioso. Eudora e meu pai acontecendo foi um choque.

— Ainda não sei os detalhes sórdidos, lobo fofoqueiro. Com essa loucura da Elora não deu tempo de torturar a Eudora por informações. — Ela se remexeu nos meus braços inquieta.

— Quer a verdade, fedido? — Olhei – a e franzi a testa em confusão.

— A gente está nessa confusão, amarrados um ao outro por causa da embuste da Eudora. Elora ficou presa aqui na sua matilha então resolvemos tira – la sem alarde e depois nos vingarmos de vocês.

— Mas a minha matilha não fez nada! — Exclamei indignado.

— Naquele momento não sabíamos em que, a burra por amor, da minha irmã estava metida. — Aurora suspirou parecendo cansada.

Aurora - Série Irmãs Delacourt - Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora