Capítulo 12

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Aurora

Fiz a minha melhor cara de sonsa bem parecida com a da Elora e fiquei esperando o Ivan ali a uma distância considerável do bar do MC, o nome Wild Wolf's MC enorme piscando em neon, a cabeça de um lobo negro uivando ao lado fechando o pacote de mal gosto e breguice daquele lugar decadente.

E quando eu digo decadente não é por estar mal cuidado, afinal os Maldonados transpiravam dinheiro e o próprio MC era a fonte de renda de muitos dos seus membros. Mas sim a fachada de mal gosto que me lembrava um filme antigo chamado Um Drink no Inferno.

E o nome do filme fazia jus aquele lugar mesmo, mal esperava para ver a vulgaridade interna daquela espelunca. Se o Bar do Athos era um pardieiro isso era um verdadeiro chiqueiro, que os pobres porquinhos me perdoassem pelo insulto a eles.

Olhei ao redor vendo a mata fechada qual Eudora se embrenhou apesar de querer mata – las na maior parte do tempo, estava preocupada que minhas irmãs pudessem ser pegas, se alguém poderia matar alguma delas esse alguém era eu e não um bando fedido de lobisomens mal acabados.

Suspirei deixando meus pensamentos pessimistas de lado. Eudora era uma bruxa esperta — na maioria das vezes — e poderosa não se deixaria ser pega, era o que eu esperava. Avistei a figura enorme do Ivan vindo na minha direção, e fiquei admirada o quanto ele era grande com os cabelos longos presos em um coque no alto da cabeça, o cachorro pra variar estava sem camisa, apenas o colete do motoclube cobria seu dorso as tatuagens tribais em evidência me tiraram o foco temporariamente.

Merda, o Ivan sempre me deixou excitada tenho que admitir, mas desde nosso rústico interlúdio carnal recente eu estava subindo pelas paredes... E o que era pior exclusivamente por ele.

— Vem, foxy, vamos bater um papo no meu escritório. — Sorri maldosa. Papo só se for do seu pau com a minha boceta, fedido. Pensei cheia de malícia.

Ivan franziu o cenho me encarando de maneira estranha, o olhar intrigado como se quisesse entender algo em seguida ele arranhou a garganta acenando para que eu o seguisse. Assim que entrei no bar as minhas suspeitas sobre a falta de bom gosto desse bando de motoqueiro xexelento se concretizou, o estabelecimento parecia um bar decadente dos anos oitenta.

Tinha um balcão com duas moças e um cara servindo as mais variadas bebidas, um bando de macho jogando sinuca, algumas garotas dançando em três poles espalhados pelo lugar, outras se esfregando nos homens sentados nas cadeiras e sofás...

E puta que pariu tinha uma bunda doce chupando um cara na frente de todo mundo, logo outra — que estava apenas de lingerie — sentou no colo de um outro cara e em seguida começaram a foder.

Privacidade pra que, né queridas? Caralho que putaria! Adoro, digo que antro.

Se eu fosse relacionada ou casada, ou namorada de um membro de MC nunca teria paz e iria presa por cometer um mariticídio certeza.

Aurora - Série Irmãs Delacourt - Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora