Capítulo 10

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Aurora

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Aurora

Senti meu corpo balançando forte e tapinhas no meu rosto que me despertaram do meu torpor. Abri um olho irritada e dei de cara com  Eudora segurando um taça fumegante com algo verde e mal cheiroso dentro.

Levantei em um sobressalto fazendo minha irmã ardilosa dar dois passos para trás. Eu estava deitada no sofá da sala de poções da nossa cabana em meio a floresta negra na parte que era território da nossa família.

Graças a Merlin sã e salva, o sã talvez não, mas pelo menos estava salva.

— Como cheguei aqui? — Perguntei não lembrando de nada após ter apagado no carro.

— Trouxe seu corpo desfalecido através do feitiço de levitação. — Olhei para o lado e Eleonora que estava separando ingredientes acredito que para a poção de transfiguração sorriu para mim docemente.

Me perguntava a quem ela tinha puxado tão serena, seu pai o  príncipe Elfo Edex Hazelgrove, era um amor e eu o adorava, mas era o Elfo mais estressado da história que a cidade dos Elfos de Álfheim já viu. Da Morgana não preciso nem falar, minha progenitora era a própria combustão.

Eudora empurrou a taça fumegante novamente em meu rosto me obrigando a colocar meu corpo para trás.

— Que diabo é isso, Eudora?

— Isso aqui é uma poção revitalizadora para você se recuperar mais rápido e... Isso aqui  — Me mostrou outra taça com uma poção rosa bebê —  é uma poção anticoncepcional para você não correr o risco de ter um ivanzinho no forninho.

Comecei a rir diante de tanta asneira, por Merlin era impossível eu engravidar do Ivan.

1. Lobos tinham grandes problemas para procriar, bruxas também, mas os lobos eram quase todos estéreis.
2. Era capaz dos meus óvulos tacarem fogo nos micróbios do Ivan que estavam se arrastando dentro mim.
3. A gente era tão incompatível, que falar em nos dois procriarmos era quase um show de comédia de tão fora de cogitação.

De uma praga dessa – uma cria minha e do Ivan – esse mundo não padece. Coisa boa de nos dois não iria sair.

Os Deuses que me livrassem desse pesadelo!

— Eudora eu quase morri desmantelada, por causa de uma de suas poções. O que te leva a crer que vou fazer esse desastre de beber algo feito por suas mãos podres de novo? — Falei agora encostada meio que semi desfalecida no sofá.

— Eu juro que essa está certinha, mas pra você ficar mais tranquila, fiz doses duplas vou tomar também, ela não faz nenhum mal. Veja. — Ela pegou outras duas taças com os mesmos líquidos e bebeu uma seguida da outra. Esperamos alguns minutos e nada aconteceu.

— Tudo bem, me dá primeiro a anticoncepcional essa verde gosmenta parece um horror. — Disse engolindo de uma vez a poção matadora de ivanzinhos. Não que eu acreditasse que isso fosse possível, mas era melhor prevenir que remediar.

Aurora - Série Irmãs Delacourt - Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora