3. fofos

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S N

Nem se quer saímos de casa e eu já sinto o desconforto em meus pés, meus dedos mindinhos latejam e a curva de meu pé dói. Espero que ao menos valha a pena eu estar saindo de casa.

— Boa noite amor — Deixou um suave selar nos lábios de Tainá — Como vai, S/n? — Disse sorrindo.

— Vou bem! — Entrei em seu carro, ele passara o percurso todo contando pra sua namorada o quanto estava feliz com seu carro novo, com a reforma de sua casa e por se sentir tão feliz ultimamente com seus planos futuros.

Victor é um cara legal, trata muito bem minha amiga e se tornou um amigo pra mim também. Trocamos muitos segredos.

Ele estacionou seu carro, saiu de seu assento e correu até o outro lado abrindo a porta pra Tainá. Sorri abobada com aquilo.

Era fofo. Acho que ele notou meus olhares sob eles e abriu a porta pra mim também. Gargalhamos ao notar que eu estava ali o caminho todo ouvindo a conversa dos dois trocando elogios.

Coisas de namorados que eu não entendo.

Saí do carro, ajeitando meu vestido e certificando que estava tudo em seu devido lugar.

Passamos por muitas pessoas que nos encaravam, com certeza por que Tainá estava mais maravilhosa do que o normal, ou talvez, pelo lindo par que ela formava com Victor. Ou até mesmo, por eu estar de vela como na maioria das vezes.

O segurança confirmou nosso nome na lista, colocando três  pulseiras coloridas em nossos pulsos. Uma da entrada, uma do VIP e outra do open-bar.

Finalmente chegamos na parte interior, o local era grande mas já estava cheio de gente. As vezes parece que isso vai me suforcar, tantos corpos pertos demais uns dos outros, aquele claro humano nem tanto agradável na maioria das vezes.

Saí andando atrás dos meus amigos com quem havia vindo, eles andavam de mãos dadas cumprimentando várias pessoas. Ri de mim mesma ao pensar:

Porque vim? Ser vela, ótimo.

Nos direcionamos até o bar.

— Vai querer tomar algo S/n? — Victor falava pegando um copo com alguma bebida na qual não faço ideia do que seja.

Olhei sugestiva para Tainá, a mesma entendeu meu recado.

Pediu ao moço que estava do outro lado do balcão dois whiskys com gelo — Hoje que eu consegui te tirar de casa você vai aproveitar o máximo que conseguir! — Pegou os copos, meu e dela. Me entregando o meu, dei uma golada sentindo o líquido percorrer toda minha garganta.

 Me entregando o meu, dei uma golada sentindo o líquido percorrer toda minha garganta

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