▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃
Era extremamente tentador (pelo lado ruim) ver a Sn daquele jeito. Sei que ela merece explicações, e que, eu fui um pouco insensível ou até mesmo burro.
Mas tem tanto tempo que me envolvi com a Jessi, que eu nem me lembrava mais disso. Ficamos apenas por um mês e alguns dias, mas desde que entramos num consenso de que não daria mais; ela passou a me perturbar.
Indo atrás de mim por todos os cantos, ela não pode de forma alguma me cobrar de um relacionamento que nem existe, mais é exatamente o que ela faz.
Desembarcamos do avião, andando pelo anorme saguão do aeroporto. Ela estava radiante, mesmo depois de todos os fatos desagradáveis que aconteceram... entrelacei minha mão que estava livre na dela, a fazendo olhar rapidamente para nossas mãos e depois continuar a caminhar.
— Está tudo certo entre nós? — Pergunto em um sussurro em seu ouvido.
— De certa forma, sim. Mas tudo não, temos que conversar sobre aquilo de mais cedo... — Respondeu parando e me olhando nos olhos.
Eu sorri de canto observando seu rosto iluminado, ela me faz um bem tão imenso. Deixei um beijo em sua testa, e após isso ouvimos uma voz a chamar.
— Sn?! — Ela se virou, e após isso abriu um sorriso gigante correndo na direção do homem mais velho.
— Pai! Que saudade. — Ela disse após abraçar o homem por cinco minutos.
Eu fiquei apenas observando o quanto eles se apertavam e se acariciavam ao mesmo tempo. Assim que se soltaram, ela veio até mim e pegou em minha mão.
— Como minha mãe com certeza comentou com você, este é Gabriel. — Disse sorrindo e me puxando levemente para ficar mais próximo de meu sogro.
— Prazer! — Respondi estendendo minha mão, e nos cumprimentamos. Eu faltava pouco explodir de nervosismo, meu maior medo era que eles não gostassem de mim.
Então, tentei ser o mais simpático que consegui.
— Prazer.... Gabriel. — Respondeu com um sorriso um pouco inanimado. — Vamos indo. Sn, sua mãe está muito animada para a chegada de vocês, já me mandou dez mensagens questionando sobre onde vocês estariam — Riu, nos fazendo rir também.
Depois de vinte minutos de carro já estávamos na casa dos pais dela. Uma casa bem bonita por sinal, com uma varanda grande com alguns vasos de plantas verdinhas em alguns pontos.
A mulher apontou na porta, secando as mãos com um pano branco. Ela sorriu amplamente ao ver nossa presença. Sn mais uma vez correu, indo até os braços dela.
Fui até onde ela estava, ainda mais ancioso do que antes. Eu sentia o verdadeiro medo, de não corresponder as expectativas da mãe dela.
— O tão famoso Gabriel! — Disse sorrindo e me puxando para um abraço, no qual correspondi. — Como é bom finalmente tê-los aqui... — A mulher sorria gentilmente.
Assim que entramos respirei fundo sentindo que eu poderia me acalmar, uma das partes mais difíceis passou.
Apesar de eu estar extremamente animado por estar aqui, eu também sentia medo de falhar em algum aspecto.
— Podem deixar as malas no antigo quarto da Sn — A mãe dela avisou, recebendo um olhar cortante do esposo. — Eles já são bem grandinhos, viu? — Disse ao marido.
Com apenas um olhar, ela sabia exatamente o que ele queria dizer. Mal sabe ele, que a filha não é tão santinha assim.
Deixei as malas num canto qualquer, me sentei na beirada da cama retirando meu par de tênis.
Sn andava inquieta, de um lado para o outro no quarto. Observando as paredes e respirando profundamente.
— Podemos conversar sobre aquilo agora, se você quiser... — Ela parou em minha frente, e concordou.
— Quem é ela?
— Jessica.
— O que vocês foram, especificamente. Ela era sua namorada? — Disse um pouco apreensiva mordendo o interior das bochechas. Neguei rapidamente
— Não! Nada disso. Apenas ficamos por um mês, mas nada além — Ela ergueu as sobrancelhas e revirou levemente os olhos. — Quer me contar como se sentiu? — Ela concordou se colocando no meio de minhas pernas.
Peguei a barra de sua blusa de moletom, a ajudando a retirar a peça.
— Me senti..... meio que.... sei lá. Mal. — Disse entre pausas tentando não me olhar nos olhos. Segurei seu rosto a fazendo ficar com o olhar preso no meu, aquilo me causou um frio (bom) na barriga. — Ela é tão... linda.
— Hm.. eu prefiro você. Bem mais decidida, não é chata. Mas, você está melhor?
— Tô falando sério, mô. — Ela riu fracamente negando com a cabeça. — Eu não sei, mas detesto o fato de que ela conseguiu de certa forma me intimidar, não sei te explicar direito. Mas me fez sentir como se ela fosse superior a mim, e que poderia facilmente te ter. — Baixou o olhar encarando o chão
Eu detestava vê-la daquela maneira, se subestimando e se comparando com outras garotas. Ela é simplesmente perfeita. Perfeita de todos os jeitos, ela é perfeita pra mim.
Segurei no queixo dela, virando seu rosto para o meu novamente.
— Você pode não ser meu primeiro amor. Mas é o que torna os outros irrelevantes. — Ela curvou o lábio inferior formando um biquinho e após isso me abraçou forte, fazendo que eu caísse de costas na cama
— Eu te amo muito. — Disse abafada com o rosto em meu pescoço enquanto eu acariciava seus cabelos
— Eu te amo infinitamente.
Nos levantamos rapidamente ao ouvir a voz do pai dela ecoando pela casa, nos chamando.
• o Gabriel é assim ó 🤏🏼♥️🥰🥺
• quero um namoradinho igual a ele.
• vote! comente bastante <3
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝐌𝐈𝐑𝐑𝐎𝐑
FanfictionO verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar. Ninguém ama a outra pessoa porque ela veste-se bem, porque tem dinheiro ou não. Isto são apenas referências. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe d...