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O jogo já havia sido finalizado, os garotos jogavam conversa fora enquanto se rocompunham da partida.
Eu, Gabriel e Arthur estávamos sentados na parte de fora da quadra
— Então, que tal a gente pegar qualquer shopping amanhã? Churrascaria de cria?! — Ele dizia animado com um pequeno sorriso nos lábios.
— Pode ser semana que vem? — Gabriel questionou, coçando a nuca levemente.
— Por que? Cês tem compromisso amanhã? — Ele disse um pouco desconfiado, juntando as sobrancelhas
— Vamos para Natal, Gabriel vai conhecer meus pais — Falei sorrindo enquanto o mais velho virou seu rosto pra mim, com um sorriso ladino
— Mhm, entendi. Aproveitem bastante, tente não morrer de ansiedade — Ele disse brincando
— Meio difícil né meu mano, já pensou, eles não gostam de mim?! — Ele respondeu ao mais novo, e eu neguei levemente com a cabeça
— Eles querem sempre o melhor pra mim. E quando verem, que estou feliz ao seu lado, certamente, ficarão mais felizes ainda. — Ele me olhou sorrindo de canto, e depois me roubou um selinho
— Sério, eu não aguento mais, você fica igual um boiola Bak. — O mais novo disse bufando
— Até parece, duvido, que você não tenha os seus contatinhos. — As bochechas dele ficaram avermelhadas e ele passou as mãos sob o rosto envergonhado
— Eu?! Não tenho nada disso não. — Respondeu rapidamente
— Urrum, e eu sou milionária. — Ironizei
— Pode não ser ainda, mas daqui a pouco você fica. Trabalha pra Tainá, pro fluxo, tem namorado rico e famoso. Já já, você entra ainda mais nesse meio da Internet e enriquece. — Disse debochando
— Namorado não! — Gabriel juntou as sobrancelhas em questionamento e logo em seguida travou um pouco o maxilar
— Como assim, namorado não? — Perguntou
— Tá vendo isso aqui? — Mostrei minha mão ao mesmo, que assentiu — Pois é, não vejo nenhum anel — Thur levou a mão até a boca tentando esconder de Bak que ria da situação
— Uma indireta, mais que direita. — Thur rebateu
— Eu vou te pedir em namoro. Só quero que seja especial, por isso não pedi ainda chatinha — Disse abraçando meu pescoço
Ele estava sem camisa, completamente suado. E em forma de me provocar, ele começou a fazer de tudo para que a pele dele tivesse mais contato com a minha
— Argh, para com isso. Tá todo melequento de suor — Reclamei tentando nos afastar
— Não, não. Agora você me aguenta — Disse me apertando mais forte.
— Credo, tão bregas. Deus me livre! — Thur reclamava. Eu e Gabriel nos desvencilhamos e logo em seguida, trocamos olhares maldosos, e pensamos iguais.
Partimos em direção ao mais novo, e o agarramos num abraço coletivo, o apertando em nossos braços
— Eu não aguento mais. Me soltem! Vocês são insuportáveis, realmente, se merecem. — Reclamava com a voz abafada
— Soltamos, mas com uma condição.
— Fala logo, Bak
— Você vai ter que repetir algumas palavras — Riu
— Já até imagino. Vai logo com isso.
— Eu Arthur Fernandes, admito que sou patinho do Bak.
— Não, isso eu não digo nem fodendo. Meus pais me ensinaram, que mentir é feio.
— Ah, é? — Apertou o garoto mais forte, e começou a dar beijos molhados nas bochechas do mesmo
— EU FALO, EU FALO! — Ele mudou de ideia rapidamente. — Eu Arthur Fernandes, admito que sou patinho do Bak
O soltamos vendo o garoto respirar fundo, com uma cara nada boa.
— Quero até ir embora depois dessa.
— Topa dividir uber? Tô indo pra casa também. — Respondi me levantando
— Pode ser. Tenho que fazer live hoje, bora diário do Zé, Bak?
— Urrum, só não pega o de uma da manhã. Temos que ir pro aeroporto oito horas, eu quero dormir pelo menos o básico pra não chegar morto — Riu
— Vou pegar o de dez da noite, só vou me despedir do pessoal, e nós vamos. — Ele disse saindo
— Arrume a mala direitinho, coloque bastante roupas de calor e não esqueça dos seus documentos — Falei para o mesmo
— Calma, mãe. Não vou esquecer não. Vai me assistir na live, pelo menos? — Disse chegando mais perto de mim
— Vou. E nada dessa agarração, como eu já disse, você tá todo suado.
— E como eu já disse, você é fresca com isso. — Segurou meu rosto com as duas mãos e me deu um selinho demorado
— Chega disso, vocês vão passar a semana inteira juntos. — Arthur disse chamando a atenção — Até mais, Bak. Depois passa lá na mansão, a gente sente saudade. — Disse fazendo um toque com o mesmo e fomos andando até a portaria
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𝐌𝐈𝐑𝐑𝐎𝐑
FanfictionO verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar. Ninguém ama a outra pessoa porque ela veste-se bem, porque tem dinheiro ou não. Isto são apenas referências. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe d...