21. Você tá muito dramática.

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S N

Hoje havida sido, sem dúvida alguma, um dos dias mais estressantes de todos. Eu estava o dia inteiro resolvendo conteúdos do Fluxo, resolvi a agenda conturbada da Tainá, participei da reunião do prédio sobre os reajustes de algumas coisas.

Respirei fundo, tentei ao máximo focar toda minha atenção na tela de meu notebook. Eu assistia uma vídeo aula de um curso que comecei a fazer. Agradeci ao professor mentalmente por encerrar a aula mais cedo.

Me levanto da mesa indo até a porta, onde alguém batia com insistência, a frequência dos toques aumentavam, e, com isso, o barulho que ecoava pelo apartamento também.

— JÁ VOU! — Andei até lá, abrindo-a com pressa.

— Ei, mor.. — Me deu um selinho, entrando, me virei para ele fechando a porta atrás de mim — Vim te buscar para irmos num lugar muito bom...— Falou empolgado, me abraçando apertado enquanto descansava a cabeça na minha.

— Posso saber onde vamos? — Pergunto com a voz abafada por estar com meu rosto em seu peito, enquanto meus braços rodeavam seu torso.

— Não. — Riu fraco. — Só coloca uma roupa confortável, para que possa aproveitar bastante. — Nos desvencilhamos do abraço, eu apenas franzi o cenho curiosa, mas não o questionei novamente.


— Não demoro nada! — Fui até o banheiro tomando um banho relaxante.

Me troquei, vestindo um conjunto de moletom preto despojado, ajeitei meus cabelos e passei apenas um corretivo abaixo dos olhos, um liptint e um rímel para realçar o olhar. Fui até a sala onde o mesmo tinha sua atenção na tela do celular.

Fingi tossir levemente, fazendo com que ele levantasse sua cabeça, me olhando com um sorriso contagiante.

— Tô bem simples, já que não sei onde vamos...

— É impressionante, você nunca precisa se esforçar para estar linda. Me conta, como é ser privilegiada por Deus? Cada dia que passa fico mais surpreso do quanto sua beleza aumenta. — Minhas bochechas se esquentaram, provavelmente já estariam tonalizadas de um vermelho suave — Não precisa ficar com vegoinha — Disse fazendo voz de criança me arrancando um riso

— Para, bobo! Eu não sei reagir a elogios. — Sorri — Então.... vamos? Meu lindo, perfeito, maravilhoso... — Ele assentiu se levantando e depois abrindo a porta.

— Ah! faltou um elogio.

— Qual? — Parei no corredor trancando a porta

— Gostoso, óbvio! — Ri junto a ele.

[...]



Eu simplesmente não acredito onde viemos.

— Eu amo parque de diversões! — Falei animada, enquanto caminhávamos em passos lentos até a pequena janela onde vendiam os tikets de entrada.

— Imaginei que fosse gostar, eu sou um pouco medroso, então você terá que segurar minha mão. — Sorri, enquanto parávamos em frente a bilheteria.

𝐌𝐈𝐑𝐑𝐎𝐑Onde histórias criam vida. Descubra agora