Capitulo 22

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Billie P.O.V

Aconteceram muitas coisas, mas a mais importante é que a bolsa da s/n rompeu e eu estou surtando.

S/n: BILLIE - gritou e eu olhei para ela - se acalma e pega a minha bolsa.

Eu peguei a bolsa dela e ela segurou a minha mão, a barriga dela está enorme cresceu muito nesses três meses.

B: doi muito - perguntei e ela me olhou com raiva.

Eu fiquei calada até nos chegarmos ao carro, são quatro é meia da manhã e eu tô tentando ficar calma, mas eu ser mãe caralho.

S/n: aí... meu Deus - a s/n fechou os olhos e gruniu - a culpa é sua.

B: oque por que minha - perguntei ligando o carro.

S/n: foi você que... me engravidou - falou e eu fiquei quieta que acho que é o melhor que eu tenho a fazer - e gêmeos ainda.

Eu fiquei calada o caminho todo porque a s/n é um meio temperamental e o melhor que eu tenho a fazer é não contrariar porque pode piorar.

Nos chegamos ao hospital e eu pequei a mala e sai andando.

Mas eu não estou ouvindo a s/ n reclamando, eu esqueci ela.

Eu voltei para o carro correndo e ela estava me olhando como se fosse me matar.

S/n: não acredito - falou e eu ajudei ela a sair do carro - você vem para um hospital ter um filho e esquece a gravida.

B: desculpa - falei baixo mas ela continuou reclamando até chegarmos na recepcionista - oi.. ela vai ter o bebê agora.

K: preencham essa ficha e esperem ao lado - falou a recepcionista que o crachá indica que se chama Karen, a mulher nem nos olhou ela só continuou a mexer no celular.

B: ela vai ter o bebê agora - falei meio alto e a s/n está respirando pesado - será que a senhora podia parar de mexer no celular e atender a minha mulher.

K: é so preencher a ficha - falou ainda no celular, essa mulher só pode estar de brincadeira com a minha cara.

B: você pode prestar atenção em mim e atender a minha mulher, porque se não eu vou pegar esse celular e enfiar ele até sair pelo outro lado - falei com raiva e a mulher me olhou com nojo e ligou para a médica, graças aos deuses.

S/n: Bill - a s/n me chamou e eu fui até ela que estava sentada numa cadeira de rodas - tá doendo muito.

B: calma boneca já vai passar - falei tocando a bochecha dela.

A doutora Montgomery chegou cinco minutos depois correndo.

A: vamos ter esses bebês - perguntou empurrando a cadeira da s/n até uma sala e eu fui atrás.

A s/n colocou uma roupa de hospital e se deito na maca.

A: eu não vou mentir, vai doer muito - falou olhando para a s/n que arregalou os olhos - mas depois você vai estar com os seus filhos no colo.

Eu vi a s/n fiar nervosa e eu segurei a mão dela.

B: você consegue - falei olhando ela nos olhos e ela negou - consegue sim, você é uma das pessoas mais fortes que eu conheço você vai conseguir e depois nos vamos estar com os nossos filho aqui.

S/n: eu consigo - falou para a doutora e ela chamou a enfermeira.

A médica se preparou e ficou entre as pernas da s/n.

A: sempre que sentir uma contratação você empurra - falou e a s/n segurou a minha mão.

Veio a primeira contração e a s/n empurrou o mais forte possível e apertou a minha mão também.

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