Com olhos vermelhos ferozes, penas cinzentas escuras e garras enormes, o açor é a maior ave rapina florestal e um dos animais mais ferozes que existe, representando um grande perigo a tudo que o rodeia. E é um açor que está estampado em todas as jaq...
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─ Cadê a Azumi?─ Perguntou Raijin, enfiando um pedaço de carne na boca enquanto inclinava a cabeça para observar as cartas de Satoru.
─ Fazendo bebês leopardos.─ Respondi, dando ombros e escorregando uma carta na mesa. Satoru xingou e o jeito que me olhou como se fosse me dar um tapa a qualquer momento fez com que um sorriso convencido crescesse nos meus lábios.
Miwa riu, empurrando um copo com uma bebida que tinha um cheiro tão forte de álcool que deixou um pouco tonta. Parece que descobri o que deixou o Kira apagadasso em uma espreguiçadeira naquele sol do caralho.
─ Você tá roubando essa porra, né?─ Soltou Satoru, já largando suas cartas, desistindo de me vencer. Soltei uma risada.
─ Não, eu só sou boa nisso ao contrário de você.
─ Vou levar você pra um cassino, a gente vai sair rico daquela merda.─ Raijin disse. Soltei uma risada, recebendo um pequeno empurrão no ombro de Miwa. Não demorou muito para eu beber aquela porra que a garota tinha me dado.
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Acho que eu tropecei quando adentrei na piscina e simplesmente afundei na água. Tá legal, isso não tava nem um pouco planejado mas movi meus braços e minhas pernas nadando pela água. Foi difícil abrir os olhos quando odiava fazer aquilo mais do que qualquer coisa por conta da ardência nos meus olhos causada pelo cloro da piscina. Quis soltar uma risada quando me deparei com Shinichiro, seus cabelos negros balançaram suavemente ao redor de sua cabeça e não sei como mas ele estava sorrindo. Caralho, ele parecia a Pequena Sereia.
Ele esticou as mãos e segurou meus pulsos, me levando até ele. O garoto não demorou muito para afundar seus lábios nos meus.
E, eu sei. Muita gente acha super foda ficar beijando debaixo d'água e tal, mas é uma merda. É água para todos os lados e... Eu não me importava nem um pouco o quão merda aquilo era quando Shinichiro estava escorregando sua mão pelo meu corpo, alcançando minha bunda e a apertando.
Arregalei levemente meus olhos, talvez um pouco surpresa demais. Em silêncio, agradeci que o ar faltou, assim voltei para a superfície e a primeira coisa que eu fiz foi acertar o garoto com um tapa no ombro enquanto uma risada alta. Shinichiro ficou com cara de tacho, claramente notando o motivo que eu estava rindo.
