Céu Estrelado ✨ {Part II}

Capítulo 10

um voto e a constelação toda é sua!✨

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Dirigir nunca foi tão difícil como hoje. Quando enfim estacionei o carro na vaga da garagem do meu apartamento, me arrastei até o elevador e torci para que aquela maldita máquina fosse rápida. Eu precisava chegar ao meu destino o quanto antes e quando o fiz, abri a porta e fechei com o pé, largando o sobretudo no sofá e indo direto para o quarto. Não me dei o trabalho de acender as luzes ou iluminar o trajeto até o closet. 

Liguei a ducha enquanto me despia e o vapor preencheu o box aos poucos. Observei meu corpo vermelho onde as mãos de Bright tocaram e senti minhas bochechas em chamas, assim como meus olhos. O sangue bombeava vida dentro de mim, me tornando aquele Metawin de antes e doeu saber que eu só era assim ao lado dele. Logo do homem que eu perdi e não poderia reconquistar enquanto não largasse aquela vida infeliz.

Suspirando pesadamente, abri o box e entrei embaixo da água quente que intensificou os sentidos. Fechei os olhos e permaneci ali sentindo ela escorrer pela face, pescoço, torso, coxas e pés. Lavando aquela adrenalina, mas não ao ponto de me fazer esquecer. O contato que tivemos havia sido suficiente para me levar à beira do precipício e ao olhar para baixo, fui levado as lembranças do toque, do gosto e do cheiro.

Eu sentia o cheiro dele inundando meus pensamentos e sentidos. Com essa imagem em mente, levei a mão até o volume sobressalente e deslizei pela extensão, apertando a glande da forma que me fazia sentir um leve arrepiar na lombar. Voltei a revirar as memórias guardadas das vezes em que transamos no trailer, no quarto de Bright, no escritório do Velence, no mar calmo de um final de domingo.

Era o que eu precisava para estimular e me aliviar daquilo. Minha mão trabalhou incansavelmente com a minha mente dando suporte para saciar a minha necessidade. Claro que eu estava envergonhado por estar ali me masturbando enquanto pensava no meu ex que me odiava, mas quem nunca o fez? A vergonha era consequência e eu lidaria com ela depois.

Sentindo o corpo relaxar conforme os movimentos me remetiam a realidade que eu conhecia e tinha experimentado pouco tempo antes, continuei abastecendo a imaginação com coisas que vivemos e que eu ainda queria viver, se tivesse chance. Bright me fodia com tanta necessidade que eu não precisei demorar muito. A imagem de nós dois naquele elevador, antes de ele acabar com tudo foi essencial para que isso acontecesse.

Apertei os olhos, mordendo os lábios e quando a estocada imaginária veio forte, me fazendo sentir o quão fundo ele poderia chegar, eu alivie, sentindo o gozo se misturar a água quente enquanto a onda de espasmos me dominava. Soltei um gemido de exaustão quando terminei, encostando a testa na parede, diminuindo o ritmo do toque e quando enfim conclui, meu corpo já estava cansado e pronto para descansar.

Passei o sabonete pelo corpo, limpando tudo e lavando os cabelos que havia molhado durante o ato. Finalizei enxaguando tudo e me enrolei na toalha para escovar os dentes. Coloquei o pijama e me arrastei até a cama, tão contente por alcançá-la e poder me jogar que apenas fechei os olhos e abracei o travesseiro, colocando um em meio às pernas e os outros ao redor. Eu estava me dando conforto e sendo grato por ser apenas travesseiros e não o corpo de Bright. Se fosse o inverso, eu jamais desejaria acordar, pois com certeza não passaria de um sonho.

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Depois daquela noite quatro dias se passaram e eu não vi Bright. Passei no hospital algumas vezes para ver Gigie e o bebê, mas ele não estava por lá em nenhuma das vezes. Após as visitas, voltava para casa, pois havia trabalho a fazer e como tudo parecia contribuir para que meu caminho não topasse com o dele, acabei aceitando em partes, que era o melhor.