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VINCENT

Depois de uma hora e meia de estrada, finalmente chegamos no armazém onde vamos pegar o carregamento.

Desço do carro e logo em seguida Max e Aaron descem dos seus carros. Vou em direção a porta de madeira e dou dois toques. Depois de alguns segundos, a porta é aberta por Brandon, que é o responsável pelo meu carregamento.

— Eai Brandon, tudo certo? — Pergunto e ele abre espaço para mim passar.

— Tudo certo, Hacker. O carregamento chegou correto, caso você queira saber. — Ele fala e eu assinto. — Estão todos naquelas caixas de madeira. — Ele aponta para caixas de madeiras que estão no canto da sala.

— Aaron e Max, podem ir levando as caixas para os carros. — Falo e eles vão em direção às caixas pegando elas e saindo pela porta. — Aqui está o seu pagamento, Brandon. — Lhe entrego o pacote de papel marrom onde tem $200,000.

Ele pega o pacote e vamos em direção às caixas. Ele nos ajuda a levar elas para os carros e depois apenas nos despedimos.

Depois de mais uma hora e meia de estrada, chegamos em casa e descarregamos os carros. Abrimos as 10 caixas, caixa por caixa, para ver se estava tudo certo. E sim, estava. Agora temos mais 100 armas de diferentes modelos.

— Por hoje é só. Amanhã vou ver se vou pegar mais carregamentos de munição. — Falo para Aaron.

— Cuidado, Vinnie. Você sabe que o FBI está só atrás da gente. — Ele fala calmamente.

— E você acha que eu não sei? Ou você acha mesmo que eu só compraria 100 armas? — Pergunto óbvio e ele revira os olhos. — Mudando de assunto, amanhã eu vou ir no CT e se Emy estiver lá, vou falar com ela sobre o jantar. — Falo e ele assente com um sorriso malicioso.

— Ok. Por hoje é só né? — Pergunta e eu assinto com a cabeça. — Então até a manhã, Hacker! — ele fala saindo da sala.

— Já falei pra não me chamar assim! — Falo um pouco mais alto, por ele já estar longe.

Arrumo as coisas no meu escritório e depois vou para casa. Chego em casa, tomo banho, me arrumo pra dormir e capoto na cama.

[...]

Levantei mais tarde hoje. Levantei perto da hora do almoço, então apenas pedi um hambúrguer e comi ele. Já era perto das 14:00 horas qua do fui me arrumar para o treino.

Coloquei uma bermuda preta, uma blusa preta e um tênis da mesma cor. Peguei minha sacola com coisas do treino (luvas, caneleiras e bandagens) e fui para a cozinha. Peguei uma garrafa de água e a enchi.

Sai de casa, entrei no carro e fui em direção ao CT.

— Emy já chegou? — Perguntei para o recepcionista assim que entrei dentro do local.

— Ainda não, senhor. — Ele respondeu e eu concordei com a cabeça.

Fui em direção ao vestiário. Tirei minha blusa, minhas meias e meus tênis, e os coloquei no meu armário. Peguei a bolsa onde ficam as minhas coisas de treino e as tirei de dentro, depois colocando a mesma no armário.

Fui em direção aos sacos de pancadas e me sentei no tatame, logo comecei a enrolar as ataduras nas minhas mãos. Quando terminei as duas me levantei e fui em direção ao gota.

Coloquei minhas luvas e comecei a tirar a distância. Acertei um soco direito, depois um esquerdo, um cruzado com o braço direito e um direto na barriga. Depois dei uma joelhada com o joelho esquerdo e uma cotovelada com o cotovelo direito. Comecei a sequência de chutes. Dei dez chutes com a perna esquerda - sem parar - e mais dez chutes com a perna direita - sem parar também.

Opposites but equalsOnde histórias criam vida. Descubra agora