25

541 47 69
                                        

VINNIE

A noite estava calma, ao contrário do meu coração, que no momento estava acelerado.

— Porra Hacker, anda logo! — Jacob grita para mim enquanto eu jogo os maços de dinheiro nos sacos à minha frente.

— Cala a caralha da boca, porra! — Grito de volta o assustando.

Continuo tirando os maços de dinheiro de dentro do cofre do banco e jogando-os nos sacos pretos à minha frente.

Hoje era o dia em que combinamos de fazer o assalto ao banco de Los Angeles. Por fazer muito tempo em que eu dava atenção demais apenas para minhas missões no FBI, e consequentemente, me desligava da gangue, Aaron me contou que o pessoal andava meio descontente com isso. O que fez, com que de imediato, eu reunisse eles para marcar uma missão nossa.

Por votação, o assalto ao banco foi o escolhido.

— Fudeu Hacker! A polícia tá vindo! — Um menino ruivo que estava encarregado de cuidar a segurança, me grita, fazendo com que eu feche logo os sacos e entregue alguns a Jacob.

— Vamos pelos fundos! — Grito quando ouço o barulho das sirenes mais perto.

— Atenção! Vamos sair pelos fundos, todos em posição! — Jacob avisa os homens que estão nos carros, apenas nos esperando.

Saímos - correndo - da sala do cofre e continuamos andando rapidamente pelos corredores, até chegarmos na porta de saída.

— Tá trancada. — O ruivo à minha frente fala quando tenta abrir.

— Sério? Nem percebi! — Falo irônico. — Arromba essa porra logo! — Ordeno.

Assim o ruivo faz. Ele atira contra a fechadura, fazendo com que o alarme de segurança começasse a soar, e também, o barulho das sirenes aumentar.

— Vão para o carro prata e eu vou com Aaron. — Grito pra eles e ambos apenas assentem com a cabeça  fazendo o que eu mandei.

Abro a porta do carona do carro que Aaron dirigia a jogo os sacos no banco de trás, quando o mesmo arranca com o carro.

— Merda! — Eles exclama furioso quando uma bala dos policiais acerta o vidro traseiro, fazendo ele acelerar mais.

Me viro no banco, ficando de costas para a minha porta e começo a disparar contra os carros atrás de mim, acertando o pneu de um dos carros.

— Caralho, vai logo Aaron! — Falo para ele.

O tatuado acelera o carro e dobra em uma rua qualquer, fazendo assim, com que os policiais parassem de nos perseguir.

[...]

— Sempre é bom relembrar os velhos tempos. — Falo quando me sento na minha cadeira, depois de ter chegado ao casarão.

Aaron entra na sala e fecha a porta, se sentando na minha frente. Ele estava quieto.

— Conseguimos quanto? —  pergunto e coloco as mãos atrás da cabeça, me jogando com a cadeira para trás.

— 800 mil. — Ele fala em um tom… estranho?

— Porque tá com essa cara de cu aí? — Falo olhando pra ele. — Fala o que aconteceu.

— Não é nada, relaxa. — Ele fala.

— Aham, tô ligado. — Falo duvidando que seja a verdade.

— Vai assistir a luta? — Ele fala mudando de assunto.

— Que luta? — pergunto.

— Não tá sabendo? — Ele ri. — Você já foi melhor ein, Vinnie.

— Se você parasse de rir e me falasse o que diabos é isso, eu saberia. — Falo rude.

Opposites but equalsOnde histórias criam vida. Descubra agora