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VINCENT

Abro a porta com uma velocidade absurda. Sem esperar nem mais um segundo, grudo meus lábios aos lábios de Emy enquanto empurro a mesma para dentro da casa. Com um chute meu, a porta se fecha em um baque estrondoso, mas no momento estamos muito preocupados com nosso beijo feroz, então nem ligamos para isso.

Quando a falta de ar nos atinge, nos separamos. 

— Vem, vamos pro quarto! — Falo para a morena a minha frente que assente com a cabeça.

Seguro a mão dela e começo a seguir - praticamente correndo - em direção a escada que leva para o segundo andar. Quando paramos em frente a porta do meu quarto, olho para trás e vejo que Emy já está com os saltos na mão, já que provavelmente deve ter tirado durante o percurso. Isso me faz rir.

Abro a porta do quarto e entramos, fecho a porta atrás de mim e acendo a luz. Com a luz ligada foi mais fácil de ver a mulher na minha frente. 

Os lábios inchados e com o batom borrado, o cabelo despenteado e a respiração levemente arfante. As mãos segurando os saltos prata.

— Vai ficar me olhando ou vai fazer alguma coisa? — A morena pergunta com indignação, o que me faz rir.

Caminho lentamente até ela e coloco a mão em sua nuca, a puxando pra mim.

— Você pode ter certeza que eu vou fazer algumas coisas com você. — Enfatizei a palavra.

Logo, nossas bocas estavam grudadas novamente. 

O beijo era desesperado. Selvagem. Mas ao mesmo tempo, os seus lábios eram macios. Doces.

Uma de minhas mãos estavam presas no seu cabelo, apertando e a puxando para mim, cada vez mais. Já a outra percorria todo seu corpo.

Enquanto isso, suas mãos ágeis estão puxando minha camisa para cima. 

Para ser mais rápido, começo a tirar o cinto e os sapatos ao mesmo tempo. Não temos tempo a perder. Não quero perder tempo.

Logo estou só de cueca. 

Com um beijo nada delicado, empurro Emy para a cama, fazendo ela cair sobre o tecido macio do meu lençol. 

Nosso beijo era quente, quase como o inferno deve ser.

Com a ansiedade gritando, me separo - com muita luta - de seu beijo, o que gera um gemido de frustração na mesma.

— Acho que você tem roupas demais, não acha? — Pergunto com sarcasmo.

Sem esperar sua resposta, começo a tirar seu cropped vermelho. A mesma arqueia para que eu possa tirar.

A visão me alucina. 

Seus peitos estão finalmente soltos. São redondinhos e do tamanho perfeito. 

Minha boca saliva e meus olhos não conseguem desviar. 

Ela solta uma risada, o que me desperta.

Volto ao foco e fixo o olhar em seus olhos mais escuros que o normal, enquanto tiro seu short aveludado. 

Nesse momento, eu sei que o paraíso existe. Ele está na minha cama. Embaixo de mim.

Emy cora quando vejo sua calcinha de renda vermelha. O que poderia ser fofo, mas vindo dela, nada é fofo.

Sem delongas, parto para cima de seus peitos.

Minha boca encontra seu peito esquerdo, enquanto a minha mão, o direito.

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⏰ Última atualização: Sep 24, 2022 ⏰

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