Aquele Que Odeia Também Pode Amar

Capítulo 1

Estava em um sono tranquilo deitada em minha cama, até sentir os raios do sol sobre meu olhos. Os abri com dificuldade pela claridade e me espreguiçando levanto em  pulo.

Vou até a cozinha e preparo um café, enquanto ouvia os pássaros cantar nas árvores do lado de fora, o dia estava tão bonito, com algumas nuvens no céu, claro e azul.

Me sento em um banco na varanda e tomo meu café quente, enquanto olhava para a paisagem.

Moro perto de um pequeno vilarejo, preferi o interior afastado, por gostar do silêncio da natureza e por ela me inspirar a pintar.

Não sei sei minha arte está em um nível tão admirável, mas tento sempre transmitir sentimentos a ela, o que me faz pensar que ela tenha algo de bonito.

No momento estou pintando uma paisagem  enorme, já estou a semanas pintando, mas isso só me deixa feliz, com calma se alcança a perfeição.

Volto para dentro de casa e coloco meu avental sujo de tinta, pego um pequeno pincel e início a parte de hoje.

...

Após algumas horas pintando, sinto falta de uma cor específica, mas não sabia o nome, era um vermelho mais puxado para rosa. Essa cor não se encontrava em nenhum armazém, só consegui tê-la fazendo a tinta com lírios calla.

Vendo que não a teria em casa, pego um cesto e saio para o campo procurar pelos lírios.

Passo pelo pequeno vilarejo e aproveito para entrar em um pequeno armazém.

- bom dia senhorita. - diz o dono -

S/n - bom dia - dou um sorriso -

- o que procura ?

S/n - materiais para fazer tinta artesanal.

- bem tenho algumas tintas aqui, mas materiais para fazer não, sinto muito.

S/n - sem problema.

" Parece que vai ser difícil dessa vez ". Pensei saindo do armazém e seguindo para o próximo.

Uma lojinha chama a minha atenção, por curiosidade entrei. Havia vários materiais de pintura, tintas, pincéis, telas, meu coração palpitava ao ver tudo aquilo.

- boa dia! Bem vinda a nossa loja! Estamos inaugurando hoje, então aproveite.- disse uma mocinha animada -

S/n - bom dia, tudo é muito lindo. - sorri -

- verdade, você é artista?

S/n - bem, sim.

- notei, suas roupas estão manchadas de tinta. - sorriu -

Eu as olhei e voltei olhar para ela.

S/n - estava pintando e sai assim mesmo. -sorri-

- acredito, e então o que vai querer ? Temos mais ou menos de tudo.

S/n - eu estou procurando materiais para fabricar uma tinta artesanal.

- amm deixa eu ver. - disse olhando uma agenda - ... Você diz uma panelinha para tinta ?

S/n - isso e espátula e termômetro.

- ok, me acompanhe.

Ela me levou a um extenso corredor e me mostrou todas as opções que tinha, eu analisava atentamente todas elas e no fim sai cheia de coisas, até uma tela comprei para pintar no campo.

Segui meu caminho chegando ao campo, que se encontrava perto do vale do fim. Entrei entre a flores e comecei a procurar os lírios.

Havia muitos tipos de flores ali e os lírios estavam bem escondidos. Quando os encontrei, recolhi e os coloquei no cesto.