🌼Meses depois 🌼
Depois daquele dia eu fiquei perdida. O que me manteve viva por muito tempo foi a ajuda de algumas pessoas, mas mesmo assim eu não queria viver. Admito ter tentado, entretando algo me parava imediatamente. Talvez a culpa de prometer para Mito e para todos que me ajudaram. Era até engraçado como eu sorria para eles de dia e a noite só queria que a escuridão me levasse com ela.
Todas as vezes que tinha a oportunidade de ver um espelho eu olhava para a região de meu ventre. Que enorme seria minha barriga se houvesse terminado a gestação, mas isso não era mais possível. Como eu sei disso ? Um médico me disse. Parecia que eu tinha o que mais temia...a possível infertilidade de minha mãe que com sorte me teve e eu com sorte teria os meus se não houvessem sido tomados de mim. Por conta do fundo ferimento naquela região tornou a infertilidade mais possível ainda, então se tentasse não funcionaria e morreria.
Durante muito tempo aquilo me abalou, mas sem Madara comigo eu ao menos pensava em tentar com quem fosse que aparecesse e despertasse meu interesse.
Quando não quis mais as ajudas das pessoas, resolvi ir até morava naquela época. Mas lá era um território diferente de antes, havia sido tomado a muitos anos e ninguém ousaria ir para lá novamente.
O que me levou certa tristeza. Um ligar tão belo como aquele ser agora somente um campo de batalhas sangrentas.Então procurei pela antiga morada de minhas mães. Claro, elas já tinham uma maioridade antes, mas talvez ali teria alguma coisa para me dar uma base. Talvez algum parente ou qualquer coisa assim.
Porém, quando cheguei parecia uma residência abandonada com um certo cortes de grama de vez enquanto talvez. Filhos elas não tinham, mas talvez sobrinhos talvez, pensava.
Fui adentrando o lugar até que me deparei dentro da casa. As plantas haviam de certo modo, invadido com seus caules e galhos antigos, mas parecia ser visitada as vezes.
Por alguns dias me permaneci ali, morando e me alimentando com algumas frutas. Até que um dia houve uma visita inesperada, que quando se deparou com minha presença ali, pensou ser um invasor.
Me levantei rapidamente enquanto o moço me encarava. Ele não parecia ser tão velho e era até mesmo formoso com sua veste de formato diferente que se era usado em outra época.
Antes que eu saísse correndo, ele tapou a saída rapidamente com seu corpo.
Eu me afastei e tentei novamente, mas ele fez o mesmo.- espere. - ele dizia com suas mãos ao alto em sinal que me acalmasse. -... Você me parece familiar...
Como eu poderia ser familiar nessa época ? Havia certa influência no passado, mas não o suficiente para ultrapassar gerações.
- você teve alguma parente artista ? - ele pergunta inocentemente -
Eu não sabia o que responder então permaneci em silêncio.
- minha tia bisavó trabalhou com uma artista talentosa muito parecida com você a muito tempo, pode ser coincidência mas você é igual a ela. - diz com certo deslumbre-
Porque eu era ela, já havia entendido isso. Ele era sobrinho de alguma daquelas senhoras e deve me reconhecer de algum modo através delas. Então minha imagem havia atravessado quatro gerações. Neste momento não sabia que idade me pertencia, se eram barados trinta anos ou cento e quinze. Trinta eu teria vivido e os outros não havia certeza, mas não era uma coisa que queria saber.
S/n - qual era o nome de sua parente?
- Catarina, Catarina Lau, ela era casada com uma artesã chamada Jojo Lau...
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Aquele Que Odeia Também Pode Amar
FanfictionTivemos que recomeçar, venha conhecer essa história, tenho certeza que irá gostar. s/n é uma cidadã comum até então, mas em um dia qualquer ela encontra um homem ferido na floresta, o que será vem por aí?... !SEJA CONSCIENTE! Pode haver conteúdo adu...