Capítulo 87

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Depois que Konan foi embora pude colocar o pensamento no lugar. A akatsuki confiava em mim, esse novo chefe também e consequentemente agora o seu aliado. Estava próxima de ter Orothimaru em minhas mãos. Mas com isso, alguns problemas novos surgiram.

Agora teria que descobrir quem era o inimigo infiltrado e decidir o que faria com ele. Juntamente com isso ainda teria que dar um jeito de eliminar o chefe daqui sem suspeitas.
Múltiplas opções apareciam na minha cabeça, mas todas voltavam para o mesmo ponto, quem era a pessoa infiltrada? Foi aí então que lembrei da frase, "ninguém  melhor que um médico para notar quem está sendo verdadeiro ou não" e comecei a escrever um pedido.

Escrito, fui até a sala do chefe e dei três batidas na porta. Logo ele me autorizou a entrar onde rapidamente dei de cara com ele e seus namorados ao seu lado.

S/n - tenho um pedido senhor... - disse deixando na mesa o papel -... para conhecer melhor a comunidade, acho que revisões de saúde são necessárias. Caso aconteça alguma coisa já tenho como dar um diagnóstico mais exato.

Após o chefe ter lido, o advogado se aproxima para ler também.

Chefe - bom, gosto que você seja prestativa desse jeito, mas isso pode levar tempo até reunir todos.

- podemos chamar somente os mais ativos o que acha ? - perguntou o advogado para o chefe -

Chefe - você acha ? Eles andam tão ocupados.

Ali pude perceber que a maneira que o chefe estava agindo não era o mesmo do dia anterior, talvez essa maneira não havia visto ainda. Entretando, quanto o advogado quanto o mensageiro pareciam estar acostumados com as personalidades do homem.

Chefe - doutora, então chamaremos quem estiver por perto e você poderá fazer os seus atendimentos. Mas os que já foram agendados não poderão ser cancelados, precisa que eu mande alguém para ajudar ?

S/n - se essa pessoa saber o mínimo médico, por mim está tudo bem.

- eu vou. - se pronunciou o advogado -

Chefe - tem certeza ? Estávamos indo tão bem. - disse elevando seu olhar para o advogado que estava deixando o papel na mesa -

- depois continuamos. - disse calmo deixando um carinho no queixo do chefe -... Lun vai ficar aqui com você.

O chefe deu um beijo demorado no advogado e por fim liberou que ele viesse comigo.

*Atr : a s/n e vocês assistindo tudo(⌐■-■)*

Assim que chegamos no consultório o homem já se preparou se demostrando animado.

- bom, por onde começamos ?

S/n - por enquanto pedi que avisassem os pacientes, pode ficar tranquilo por enquanto.

Ele sorriu começando a andar para o outro lado.

- eu queria agradecer por ontem a noite, sei que é nova, talvez não esteja em sã consciência dos problemas do chefe.

S/n - eu tenho o diagnóstico, queria dizer na verdade que acho que você e seu outro companheiro, lidam muito bem com essa situação.

- acabamos tendo que nos adaptar, ficamos bastante tempo juntos.

S/n - parecem unidos. - comentei enquanto separava os papéis com os nomes dos pacientes -

Ele sorriu se escorando no balcão e cruzando seus braços de modo cabisbaixo.

S/n - não sou formada em psicologia, mas sou uma boa ouvinte.

Ele sorriu levantando levemente o seu olhar, mas logo o abaixando novamente mostrando incerteza.

- acho que no fim você terá que ter seu salário aumentado, você tem algo que faz as pessoas quererem falar.

Aquele Que Odeia Também Pode AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora