Capítulo 3

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- te assustei? - disse aquela coisa sorrindo para mim -

Ao ser surpreendida, eu me afasto.

S/n - quem é você ?

- ninguém importante. - andou um pouco -...Então foi você que o salvou? - olha de canto para mim -

Não respondi e ele me analisou.

- acho que por enquanto você não é problema.

Fiz uma expressão de confusa e antes que pudesse falar alguma coisa, ele sumiu.

S/n - só posso estar ficando louca... - disse olhando para floresta -

Entrei em casa e fui em direção a cozinha, quando estava passando pelo quarto, vejo o homem sentado na cama, quando ele me vê, o mesmo se vira de costas para mim e se deita.

"Hann..."

Fiz minhas tarefas diária durante toda a manhã, mas ainda estava inquieta por aquele comentário que aquela coisa disse. O que estava fazendo da minha vida? estava com um inquilino de graça dentro de casa, que poderia muito bem acabar comigo a qualquer momento, mas mesmo assim me preocupava. Será que era a solidão de morar sozinha? Ou simplesmente loucura ?

Me recompôs e comecei fazer o almoço.
Separei alguns ingredientes frescos e os coloquei de molho em vinagre para tirar qualquer micróbios que poderia ter neles.
Em outro espaço, eu pego uma panela e a encho até a metade de água, depois a coloco no fogão para ferver.

Enquanto a água esquentava, eu dou mais uma lavada nos tomates e os coloco em um prato a parte. Não sabendo se ele gostava com casca ou não, os descasco e os cordo em fileiras médias.

Volto para a água e coloco um pouco de massa a cozinhar em seguida. Pego um pouco de filé de frango e coloco em outra panela para cozinhar, colocando alguns temperos junto.

Depois de tudo pronto, preparei dois pratos, respirei fundo e levei para o quarto.

Me aproximei da cama e o balancei de leve, ao fazer isso, ele ameaçou a segurar minha mão novamente, mas desfiei.

S/n - dessa vez não.

Ele levantou com a cara fechada e arrancou o prato de mim.

S/n - agradecer é bom.

Ele vira a cara para o outro lado e começa a comer.

" Folgado"

Eu vou na direção de uma mesinha próxima dali e me sento.

S/n - como está se sentindo ? Acha que precisa trocar os curativos ?

Ele me olhou e eu o encarei esperando a resposta.

- quero tomar um banho.

S/n - se sente bem para isso ?

Ele não respondeu virando o rosto para o outro lado.

S/n - olha aqui! - levantei - ... Eu estou sendo legal com você, dá para colaborar?!

- não pedi nada para você !

S/n - queria morrer naquele vale !? Porque você estava quase, se não fosse eu, você estaria morto !

Ele jogou a comida no chão.

- você que se intrometeu!

S/n - ham?! fala sério, você não estava nem consciente !

Ele me olhou firme com seus Sharingan ativado. Me afastei um pouco ao ver, pois havia ouvido sobre eles, diziam que eram perigosos.

Aquele Que Odeia Também Pode AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora