Capítulo 65

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Foi incrível. Essa era a palavra daquela noite e daquelas obras. Incrivelmente perfeito e sensual.

Era o que se passava em minha mente olhando aquelas obras finalizadas. O toque firme de Madara no meu corpo, os suspiros, as respirações, o prazer...tudo registrado ali. Nosso amor seria eterno em forma de pintura.

Com nossos corpos ainda manchados Madara chega por trás de meu corpo e abraça minha cintura olhando a pintura.

S/n - incrível... - dizia maravilhada -

Senti Madara sorrir e logo o mesmo mordiscou ao lado de meu pescoço me fazendo acompanhar.

Madara- obra concluída com sucesso.

Sorri me virando para ele.

S/n - eu..te...

Antes que falasse qualquer coisa Madara me beijou parecendo não ter ouvido. Mas eu sabia o que iria sair e fiquei pensativa depois. Eu o amava ? Tanto para dizer isso para ele assim ?

Logo depois fomos para o nosso quarto para tomar um banho, onde nos ajudamos a lavar os cabelos.

S/n - eu fiz testes de gravidez hoje... - disse enxaguando o cabelo dele -

E neste momento ele virou para mim.

Madara- e ?..

Neguei e ele alisou meus ombros.

S/n - acho que foi o melhor não é ?

Ele virou um pouco o rosto, mas não disse nada e voltou a de virar de costas para mim.

Madara- é muito cedo..

Concordei.

S/n - ainda não nos estamos estáveis quanto o nossos próximos passos e um filho não ajudaria muito..

Madara- concordo.

E não tocamos mais no assunto durante o banho. Agora eu queria saber se ele me amava da mesma forma, mas como eu saberia disso ? E se amasse, quando iria me falar ?

Madara se despediu de mim após o banho e fiquei sozinha no quarto. Provavelmente ele iria começar a organizar o casamento, mas não me disse com essas palavras.

Ontem Zetsu voltou e eu não percebi. Ele se permaneceu em silêncio e não cruzou no meu caminho nenhuma vez naquele dia.

Fui pegar a correspondência com 💙 e vi que ia haviam algumas encomendas de obras mais antigas. Então tirei esse meu tempo livre de agora para pintar e enviar para seus novos donos.

Para começar eu devia colocar as obras de ontem em um lugar mais discreto por conta da movimentação de casa. Mas não esconderia o suficiente para que eu pudesse admirar sempre que possível.

Cobri com um tecido branco e guardei de trás das portas da entrada, onde havia um corretor pequeno com passagem para o local que escolhi para preparação das tintas artesanais.

Aproveitando que estava ali, resolvi limpar aquele canto e já iniciar as preparações. Enquanto deixei esfriando voltei para embalar as prontas.

Guruguru - mãeê. - escuto um grito dele do corredor.

S/n - o que foi ? - disee aparecendo de trás da cortinha que havia colocado ali -

Guruguru - chegaram.

Neste momento fui até ele rapidamente.

S/n - são lindos. - digo pegando meus novos pincéis adaptados para outras ocasiões -... realmente funciona ?

Aquele Que Odeia Também Pode AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora