Capítulo 45

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No dia seguinte eu e Madara íamos para cozinha, onde sinto um cheirinho delicioso de comida.

Enquanto Madara se senta a mesa, vou em direção ao Zetsu.

"Lembranças

Na noite anterior, quando Madara já havia saído do banheiro, eu tirei da bolsa um calendário contando os dias para minha menstruação. Pelo o que mostrava, poderia aparecer a qualquer momento."

S/n - o que você está preparan-

De repente, sinto uma dor em meu ventre me fazendo não conseguir terminar de falar e lembrar.

Branco estranha e eu saio da cozinha a procura do banheiro.

Entro em meu quarto e vou direto para o banheiro me sentando do vaso. Pego um pedaço de papel e passo em minha intimidade. Assim que retiro, vejo pequenas manchas vermelhas dando sinal de minha menstruação.

*Essa parte é para as pessoas que menstruam*

Sinto um certo alívio e quando abro a porta, Branco estava ali parado enquanto Madara estava escorado na porta do quarto olhando suas unhas.

Branco - está tudo bem ?

S/n - tudo ótimo. - sorri -...o que você está preparando?

Branco - macarrão com camarão.

S/n - u.u

Vou acompanhando Branco e vejo que Madara não estava mais ali e estava de volta na cozinha fingindo não estar interessado.

Zetsu me mostra o que preparava e aproveita para me explicar a receita.

...

A tarde resolvo sair com Madara e levo alguns materiais de pintura comigo. Ele iria treinar alguns gaviões, então fiquei inspirada a registrar isso.

Quando chegamos no local, já havia alguns pelas árvores e quando viram Madara, foram até ele.

Aqueles pássaros são enormes e quando Madara veio em minha direção com um deles, arregalei um pouco os olhos e fui me afastando.

S/n - podem ficar aí !

Madara- para de ser medrosa. - diz ainda vindo em minha direção -...vamos estica o braço.

Eu movi meu rosto para o outro lado e ergo meu braço onde o pássaro pousa. Sinto suas garras envolta de meu braço e o peso que ele tinha era exatamente proporcional ao seu tamanho. Ele fica movimentando sua cabeça colocando seu bico em minha cabeça mexendo em meu cabelo. Olho para ele vendo que não era tão ruim, ele era até fofo de perto. Dou um carinho em suas penas e ele pareceu gostar por subir mais em meu braço abaixando sua cabeça para fazer o mesmo lá.

Madara- deu chega, você vai deixar eles manhosos. - diz chamando o pássaro que pousou em seu punho logo depois -

Dou um leve sorriso e vou preparar meus materiais enquanto Madara marcava os gaviões que iria usar.

"Ainda bem que trouxe bastante" penso observando cada cena glamourosa.

A cada pincelada, via que Madara era um modelo completo para pintar. Havia curvas específicas, seu cabelo tão longo e de certa forma espetado, suas mãos grandes e fortes que marcavam quando segura em algo, sua presença que impacta, sua estrutura corporal, tudo me fascina. O lugar, os pássaros e Madara, tentava guardar tudo em minha mente para passar para tela depois. Não poderia esquecer de nada, pois era lindo de mais para não registar.

...

Mais tarde resolvo dar uma pausa e me sento ao chão pegando na sacola um bolo que Branco havia preparado. Enquanto isso,
Madara treinava os gaviões para seguir suas ordens e depois para casá-los para medir suas habilidades.

Aquele Que Odeia Também Pode AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora