No dia seguinte ainda estava no vilarejo. Não iria trabalhar hoje, mas iria ficar em casa para me preparar. Esta noite foi solitária, sem Lúcia e Nel ou até mesmo Obito para me fazer companhia. Acho que estava finalmente começando a entender o que dona Jojo quis dizer no dia do meu casamento. As coisas mudam sim.
Terminei de separar tudo rapidamente e me vi sem o que fazer logo depois. Fui para a varando dos fundos e fiquei observando a grande pedra que tinha como muro. Ela era tão alta e havia uma árvore com folhas bem verdes em seu galhos bem no topo. Ali me deu a curiosidade de ver a vista de lá de cima, mas não sabia que caminho era preciso para chegar até ali. Então pego uma corda com intenção de escalar.
Tentei muitas vezes atingir em algum ponto firme lá no alto, mas não tive sucesso. Agora teria que ir da maneira que seria "mais fácil", a pé.
Assim que estava do lado de fora analisei o terreno para ver se havia alguma trilha. Nada. Andei alguns metros para trás da casa e vi o início da pedra bem longe dali.
S/n - nada com uma caminhada no início do dia. - disse me alongando -
Demorou exatos quinze minutos segundo a minha contagem para chegar no início da pedra. Havia árvores que tampavam qualquer trilha, mas nada que uma faca grande não ajudasse. Determinada fui abrindo o caminho até que parasse por dois minutos para descansar. Naquele momento havia me arrependido de ter escolhido uma faca envés de água.
Não demorou que eu chegasse ao topo e ficasse boquiaberta com a vista. Me escorei na árvore que avistava lá de baixo e me sentei em suas raízes descobertas.
O sol já estava mais a cima das colinas, mas mesmo assim deixava brilho invejoso no céu e sombras rosadas nas nuvens. Dali se via quase todo o vilarejo e pouco da fronteira com o outro.
Neste momento respirei fundo pela tamanha beleza que meu olhos viam. Podia ser um vilarejo simples com muitos problemas, mas ainda sim era belo demais para negar.
Durante o tempo que fiquei ali um sentimento voltou a minha alma, a vontade de pintar. Não havia feito dês que voltei da morte e já faziam meses. Que nem ao menos Niki sabia que eu desfrutava desse dom, na verdade ninguém nessa vida.
Com a corda que havia trago comigo, a amarrei firme nas raízes fundas da árvore e deixei que caíssem para meu pátio. A ideia que acabara te der era louca ao bastante para me machucar.
Antes testei a força da raiz e vi que ela teria força ao bastante para aguentar o meu peso. Sem medo algum, eu me joguei para baixo. Se não consegui escalar antes, agora eu iria conseguir.
A corda estava amarrada em minha cintura e fui soltando aos poucos a medida que afastava meus pés da pedra. A cada afastada eu me sentia livre, como se eu pudesse voar e nada me machucaria.
E esse sentimento não parou quando eu cheguei ao chão com segurança. Eu tentaria de novo em outro momento.Voltei para dentro e parecia que o tempo não havia passado, então partiria mais cedo com o intuído de voltar mais cedo também.
Antes passei no bar para ver como as coisas estavam e me despedir do pessoal. Dei um abraço apertado em cada um e passei suas instruções.
S/n - me avisem qualquer coisa.
Eles concordam e ficaram na porta onde eu ia em direção contrária. Eles não estavam sozinhos, muitos dos cliente me abanaram com carinho a medida que me afastava e eu de volta para eles.
...
Durante a estrada estive em tranquilidade até que chegasse em Konoha e já me deparasse com um vila moderna diferente do que meus olhos tinham conhecimento.
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Aquele Que Odeia Também Pode Amar
FanfictionTivemos que recomeçar, venha conhecer essa história, tenho certeza que irá gostar. s/n é uma cidadã comum até então, mas em um dia qualquer ela encontra um homem ferido na floresta, o que será vem por aí?... !SEJA CONSCIENTE! Pode haver conteúdo adu...