Capítulo 88

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Lun - você sabia que uma hora isso iria acontecer.

- mas não precisava ser assim...

Lun - é óbvio que não, mas não temos controle disso. Não esqueça que eu também era apaixonado por ele.

- o que faremos agora?

Lun - de um jeito ou de outro não fará importância, muitos queriam ele morto. Vamos queimar tudo.

- queimar ?!

Lun - sim.

O advogado que até então era conhecido assim, não teve escolha a não ser ajudar o seu amor. Depois da morte do chefe e do segurança tudo poderia parecer um acidente certamente, e antes que o outro lado tomasse posse eles deviam fugir.

Lun permanecia frio enquanto colocava gasolina nos corpos, mas o advogado sentia de forma expressiva a sua dor em fazer aquilo. Todos os momentos deles não iriam mais voltar e parte dele se sentia culpado em ficar feliz por isso. Agora poderia fugir com Lun a quem o seu amor iria acima de tudo.

Esse pegou a sua mão e o levou para porta, lá acendeu um velho papel e deixou que chamas se espalhasse pelo quarto. Vendo as lágrimas do advogado Lun o beija na testa segurando por trás de sua cabeça.

Lun - vamos embora, estamos livres.

Momentos atuais

Orothimaru - ninguém virá atrás de você, todos estavam com o mesmo plano a muito tempo, só estavam precisando do momento perfeito e você foi esse momento. Eu sei que o seu chefe não é o nosso aliado, Kabuto viu que o veneno que usou foi o mesmo que vem matando pessoas no vilarejo a algum tempo. Me diga garota, o que você almeja? Você fez tudo isso para chegar até mim, você deve ter algo melhor para desejar do que somente um autógrafo.

S/n - você tem razão, eu quero poder e sei que você pode me dar isso. - disse confiante o suficiente para fazer ele sorrir -

Orothimaru - isso eu posso ajudar.

. . .

Naquela noite Orothimaru me levou com ele enquanto aquela cidade entrava em conflito por território criminoso. Durante a estrada ele me contava um pouco de si até que encontramos com Kabuto na saída do lugar.
Ele trouxe seu olhar a mim e me colocou uma capa da mesma cor que a sua.

Kabuto - precisamos ir senhor Orothimaru.

Orothimaru olhou para mim e concordou. Logo começamos a andar onde fiquei mais atrás deles, eles não conversavam e as vezes pareciam sumir na brisa da noite, o que me fazia andar mais rápido e andar do lado deles.

Estava frio e eu só tinha a roupa do corpo, a capa e o resto do veneno em meu bolso. Queimei tudo de importante na noite anterior e agora novos instrumentos eram necessários. Quando chegamos no que parecia ser um esconderijo, antes de tudo, me mandaram descansar que me chamariam no outro dia e foi o que eu fiz sem hesitar.

Fui designada para um quarto na parte superior do esconderijo, onde iria aproveitar para tomar um banho quente na banheira.
Retirei aquela roupa suja de meu corpo e deixei ao lado enquanto experimentava com a ponta do pé a temperatura da água. Vendo que estava em uma temperatura boa, me permiti relaxar com aquelas águas até os ombros. Meus olhos estavam fechados neste momento somente sentindo o calor na minha pele e nem minha mente estava atrapalhando. Ela mostrava somente a lembrança da primeira paisagem que pintei, aquela que pintava quando conheci Madara, lembro-me com detalhes as flores, o nascer do sol, as colinas no horizonte...isso me deixava com uma sensação boa.

Quando já estava tempo suficiente na água, peguei a toalha para me secar e aproveitei para me ver no espelho. As chamas e a cor do espaço deixava o clima muito agradável ali dentro onde podia ver com detalhes o meu corpo. Observava as manchas, as marcas, me fazendo fechar os olhos por um momento.

Aquele Que Odeia Também Pode AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora