Naquela manhã enquanto nós quatro tomávamos café no bar, eu lia as correspondências. Entre elas, estava uma que chamou minha atenção pelo selo de um lindo lírio vermelho. A separei das outras e a aproximei para ler de quem era. Logo surgiu um sorriso no canto de meu lábio, era de Niki.
Deixei as outra sobre o colo e abri aquela com cuidado para não estragar o selo. Logo que comecei a ler, as palavras de carinho de Niki fizeram meu sorriso aumentar pelas notícias que trazia. Entretando uma desfez esse sorriso, mas logo voltou com outro sentimento.
Essa notícia, em meu ver, era a melhor entre todas, Niki iria ser pai e se casaria logo, onde também, me agradecia por fazer ele conhecer o amor podendo hoje formar a sua própria família. E por fim finalizou com uma "nunca esqueceria da primeira mulher que roubou meu coração e a primeira que o fez palpitar, que você encontre alguém que faça você sentir o mesmo, com carinho Niki "
Abracei de leve aquela carta levantando o olhar. Eu já havia encontrado alguém assim, só não o sentia em meus braços a oitenta e cinco anos.
Lúcia - Mani ?... - pergunta ao me olhar com seus olhos castanhos curiosos -...quer café ?
Concordei em silêncio e procurei guardar aquela carta enquanto Lúcia preparava meu café. Logo as conversas com eles me fez esquecer de sua existência, mas a alegria inconsciente permanecia.
Nos últimos dias Obito não tem aparecido na minha casa e só vindo junto com a organização quando havia reuniões, onde essas também tinham diminuído.
"Lúcia on"
Pelo o que Mani havia nos avisado, a organização viria hoje para mais uma reunião. Eu não sei, mas agora que os conheço, não sei o porque não podemos ficar por ali como Mani-sama faz as vezes. Ainda mais agora que fiz amizade com Deidara, todavia, ele também me diz para não atrapalhar, o que me deixa um pouco chateada quando fala isso.
Tirando essa parte ele é um amor, e lindo também. Não sei o que acontece entre a gente, mas se ele pedisse algo a mais eu aceitaria. Claro, há um limite nisso, apesar de tudo ele é um criminoso.
Papa não gosta dele, me diz para cuidar suas propostas, entretando, Dei não me propôs nada. Juro, eu pagaria para pelo menos dar um beijo naquela boca.
Mani também diz para cuidar, isso não só para mim, mas parece que geralmente é para principalmente para mim. Claro, deve ser por ter muitos homens na organização, porém ela também fica de conversinha com um deles e nem disfarça! Enquanto a mim tenho que me conter, acho hipocrisia.
Hoje não ficaria a tarde toda para poder treinar para os exames. Papa quer que eu continue no mundo ninja apesar de trabalhar, porém, eu não passei nos exames anteriores e não estou confiante para esse também, então ultimamente só tenho feito caminhadas na fronteira. Sei que ele pode ficar furioso se descobrir, mas o mundo ninja não é para mim.
Quando faltava alguns minutos para sair ele veio se despedir.
Leo - aproveite o treinamento de hoje, separei um lanche para você.
Ele me deu um abraço e me entregou um pacote com o lanche. Ah como isso me deixava culpada. Mas era melhor do que dizer que havia desistido de novo e ele achar que voltei a ir atrás de mamã.
Falando nela, ele não gostava nem um pouco disso. Mesmo o desobedecendo, fui muitas vezes em vários lugares a procura dela e acabei toda remendada por Mani. Querendo ou não conhecer ela, eu já não tinha mais quatorze anos e sabia que ela não queria mais saber de mim, e está tudo bem.
Na estrada pensava sobre isso, Mani me fez pensar direito e é muito melhor focar em meu futuro do que estar com um alvo nas cortas por invadir os estabelecimentos alheios.
E como ela é importante para mim, durante esses meses Mani se mostrou muito mais mãe do que a minha própria e também não queria decepcionar ela com as minhas fugas.
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Aquele Que Odeia Também Pode Amar
FanfictionTivemos que recomeçar, venha conhecer essa história, tenho certeza que irá gostar. s/n é uma cidadã comum até então, mas em um dia qualquer ela encontra um homem ferido na floresta, o que será vem por aí?... !SEJA CONSCIENTE! Pode haver conteúdo adu...