Capítulo 4

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Quando finalmente consigo acordar, vejo que estou de volta em casa. Me mexo um pouco sentindo meu corpo dolorido, tento me virar para o lado e me deparo com Madara de costas  deitado comigo. Aquilo me assustou e me fez cair da cama colocando a mão no rosto.

Ouvindo o barulho que foi reproduzido depois de meu corpo cair, ele levanta um pouco seu corpo e vira me vendo no chão.

Madara - o que é isso?... - mormura com o olhar tedioso -

Ele levanta bufando e vem até mim, tento me distânciar, mas ele é mais rápido e me pega colo me colocando de volta na cama.

Eu observo sem saber o que falar, ficando na mesma posição que ele me colocou, vejo que o mesmo da a volta na cama e deita de costas para mim.

" Ele me trouxe de volta? "
Penso me deitando de costas para ele ainda meio desconfiada.

O olho para meu corpo vendo algumas manchas vermelhas e roxas, mas não parecia nada muito sério.

Madara - pare de se mexer. - diz sonolento -

Paro quieta e tento relaxar, mas depois de dias sem conversar e depois de brigar, era estranho simplesmente relaxar, ainda mais deitada com ele. Depois de um bom tempo, eu consigo me sentir um pouco mais confortável e consigo dormir.

...

Acordo somente no outro dia e Madara não estava na cama. Levanto e vou até o banheiro fazer minhas higienis, tiro a minha roupa suja e olho meu corpo no espelho tocando de leve em algumas manchas.

S/n - arr. - resmungo -

Solto meu cabelo e vou para de baixo do chuveiro, deixo a água quente descer por todo meu corpo tirando o frio que sentia, pego o sabonete e passo com calma sobre a pele por ainda estar dolorida, início a lavar meu cabelo e deixo de molho finalizando o resto. Depois só tiro o excesso de produto e finalizo.

Pego uma toalha que estava pendurada e enrolo em meu corpo, com outra tiro o excesso de água de meu cabelo, em seguida enrolo na cabeça. Passo algumas pomadas nos ferimentos e visto  um vestido branco soltinho para não grudar na pele. Saio do banheiro com a escova na mão e passo direto pela cozinha, mas volto vendo que Madara lá.

S/n - o que tá fazendo? - disse olhando umas sacolas na mesa -

Madara - vou fazer o almoço.

S/n - você ? - o olhei de cima a baixo -

Ele firmou seu olhar para mim.

Madara - aí estaremos quites. - falou fechando os olhos e olhando para o outro lado.

S/n - tanto faz.

" Não adiantaria discutir"

Fui para a varanda e comecei a pentear meu cabelo. Ainda chovia um pouco, estava com clima bom, havia um vento fresco e estava bem nublado, um clima bom para pintar.

Voltei para dentro e guardei a escova. Fui para cozinha e me sentei no sofá observando quieta Madara, que fazia a comida concentrado nem vendo eu chegar, sorri boba, mas me contive.

Me aproximei da pia e vi que ele preparava uma torta de frango. Estava impressionada e ele sorriu de canto. Passei o dedo no molho provando e ele olhou firme para mim como se não tivesse gostado.

S/n - está bom.

Madara - não coloque o dedo.

S/n - mas precisa provar antes. - disse levanto o dedo novamente -

Madara - sai, sai. - disse tentando tirar meu dedo dando tapinhas com sua mão -

Sorri com aquilo e me distanciei.

Aquele Que Odeia Também Pode AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora