Capítulo 19

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Era cedo e estava a caminho do país da grama. Não estava levando muitos quadros por ser longe e não ter onde colocá-los.

Quando cheguei na fronteira, fui barrada por um grupo de guardas.

- se identifique! - diz firme -

S/n - s/n ( seu sobrenome ) ...

- porque vem para o país da grama ?

S/n - recebi um convite para vir fazer exposições quando quisesse, eu respondi a carta.

Ele olha em uma agenda e folheia as páginas.

" A mais essa..." Penso resmungando mentalmente.

- não tem nada aqui. - diz erguendo a sombrancelha para mim -

S/n - eu respondi a carta, já era para ter chegado... Tenho o convite aqui.

Ele pegou forte da minha mão e analisou.

- levem ela!

Dois guardas pegaram meus braços e me puxavam.

S/n - ei ! O que é isso ?! - diga alto tentando me soltar -

Ninguém me respondeu nada enquanto me levavam para um prédio onde parecia da polícia. Eles me jogaram em um quarto assim que me soltaram, em seguida me trancaram.

S/n - mas que droga é essa ?! - Digo me levantando com dificuldade -

Corro até a porta e tento abrir, mas não tenho sucesso. Me sento na cama olhando o quarto, era pequeno só tinha uma cama e uma janela alta.

" Tem coisa aí..."

Mais calma, deitei na cama olhando o teto.

S/n - ficar nervosa não adianta nada...

Passam algumas horas e finalmente alguém abre a porta.

- está liberada. - diz olhando uma prancheta -

Levanto rápido.

S/n - por que me prenderam ?

- teve um assassinato e tínhamos suspeitas de que o assassino viria para cá, você era uma delas.

S/n - não tenho nada a ver com isso!

- na verdade tem, a vítima era um mensageiro, ele trazia sua carta, foi confirmado pelo mandante do convite.

S/n - então posso ir ?

Ele concorda e eu saio dali. Vou a procura de minhas coisas e ao ver uma secretária que estava sentada em uma bancada, me aproximo dela e peço onde estavam minhas coisas.
Ele libera para mim a sala onde minhas coisas estavam e quase tenho um ataque quando vejo o estado que estão.

Minhas telas estavam todas destruídas e rasgadas espalhadas pelo chão.

S/n - quem fez isso ?! - digo alto -

A moça olhou.

- cheguei só alguns minutos. - disse com tom irônico voltando a fazer seu grande nada -

S/n - não viu ninguém suspeito ?

- não.

" Arr grande ajuda ! "

Inconformada pego o que tinha e sai do prédio. Agora que tudo estava destruído, não tinha nada que pudesse fazer, a única opção era voltar para casa.

...

" Quem será que matou o mensageiro?... Era era um rapaz tão bom e cuidadoso... e porque ? " Penso enquanto vagava de volta para casa.

Aquele Que Odeia Também Pode AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora