Capítulo 34

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No outro dia me sentido melhor, me preparo para sair. Passo pela sala e entro no escritório, como não encontrei ninguém resolvo sair assim mesmo.

Vou até um vilarejo próximo e procuro por eventos com datas próximas.

- olha senhorita.. - diz um homem moreno, que me olha de cima abaixo -... Como posso ajudar ?

O olho de canto vendo que ele era um homem alto, meia idade, suas vestes estavam sujas de madeira, não me importando, volto a olhar para os avisos.

S/n - tem algum lugar para fazer exposições ?

- é dançarina ? - sorri -

S/n - artista.

Ele se escora na frente dos avisos ficando próximo de mim.

- aqui é só para dançarinas... Você traria um grande público. - diz passando sua mão em sua boca -

S/n - não estou interessada nesse tipo de arte.

Virei de costas e ele segurou minha mão.

- espere mocinha.

Me viro rápido e solto minha mão levantando a outra para minha faca e levando ao pescoço dele, o mesmo range os dentes tentando se afastar.

S/n - ran..

Solto ele e saio andando pela estrada.

Branco - s/n ! S/n !

S/n - Branco ? O que tá fazendo aqui ?

Branco - te proteger lembra ?

S/n - a, falei por falar, não precisa ficar comigo o tempo todo.

Branco - não tinha o que fazer em casa, então vim.

S/n - idiota - sorri -

Ele sorri e se coloca ao meu lado andando.

Branco - onde vamos ?

S/n - marcar uma exposição.

Branco - você tem obras novas ?

S/n - algumas, acho que são suficientes por enquanto, Madara mandou um recado por um dos Zetsus dizendo que precisamos de entrada na vila da areia.

Branco - então por que estamos nesse vilarejo ?

S/n - é nos menores lugares que se acha oportunidades... Veja só. - digo apontando para uma barraca de argila.

Branco - o que que tem ?

Ando na frente dele e chego na barraca.

S/n - olá... - digo me inclinando no balcão do caixa -

- olá o que posso ajudar ?

S/n - você só vende vasos sem arte ?

- sim... infelizmente só podemos fazer isso para nosso sustento, mas tem várias barracas com artes prontas por ali... - diz a senhora apontando para outra barraca, me fazendo levar meu olhar -

S/n - não é preciso, eu sou artista posso
pintá-los para você. - digo voltando a olhar para a senhora com um sorriso -

- a criança eu não posso pagar...

S/n - não se preocupe faço de coração, estou tentando a algum tempo arte em objetos e seria uma honra ajudar em seu comércio. - sorri -

O Branco só olha quieto confuso.

- sério mesmo ? Ia nos ajudar muito querida.

S/n - capaz - sorri -

Peguei meu avental na bolsa e me sentei em uma caixa de madeira pegando meu material.

Aquele Que Odeia Também Pode AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora