No outro dia me sentido melhor, me preparo para sair. Passo pela sala e entro no escritório, como não encontrei ninguém resolvo sair assim mesmo.Vou até um vilarejo próximo e procuro por eventos com datas próximas.
- olha senhorita.. - diz um homem moreno, que me olha de cima abaixo -... Como posso ajudar ?
O olho de canto vendo que ele era um homem alto, meia idade, suas vestes estavam sujas de madeira, não me importando, volto a olhar para os avisos.
S/n - tem algum lugar para fazer exposições ?
- é dançarina ? - sorri -
S/n - artista.
Ele se escora na frente dos avisos ficando próximo de mim.
- aqui é só para dançarinas... Você traria um grande público. - diz passando sua mão em sua boca -
S/n - não estou interessada nesse tipo de arte.
Virei de costas e ele segurou minha mão.
- espere mocinha.
Me viro rápido e solto minha mão levantando a outra para minha faca e levando ao pescoço dele, o mesmo range os dentes tentando se afastar.
S/n - ran..
Solto ele e saio andando pela estrada.
Branco - s/n ! S/n !
S/n - Branco ? O que tá fazendo aqui ?
Branco - te proteger lembra ?
S/n - a, falei por falar, não precisa ficar comigo o tempo todo.
Branco - não tinha o que fazer em casa, então vim.
S/n - idiota - sorri -
Ele sorri e se coloca ao meu lado andando.
Branco - onde vamos ?
S/n - marcar uma exposição.
Branco - você tem obras novas ?
S/n - algumas, acho que são suficientes por enquanto, Madara mandou um recado por um dos Zetsus dizendo que precisamos de entrada na vila da areia.
Branco - então por que estamos nesse vilarejo ?
S/n - é nos menores lugares que se acha oportunidades... Veja só. - digo apontando para uma barraca de argila.
Branco - o que que tem ?
Ando na frente dele e chego na barraca.
S/n - olá... - digo me inclinando no balcão do caixa -
- olá o que posso ajudar ?
S/n - você só vende vasos sem arte ?
- sim... infelizmente só podemos fazer isso para nosso sustento, mas tem várias barracas com artes prontas por ali... - diz a senhora apontando para outra barraca, me fazendo levar meu olhar -
S/n - não é preciso, eu sou artista posso
pintá-los para você. - digo voltando a olhar para a senhora com um sorriso -- a criança eu não posso pagar...
S/n - não se preocupe faço de coração, estou tentando a algum tempo arte em objetos e seria uma honra ajudar em seu comércio. - sorri -
O Branco só olha quieto confuso.
- sério mesmo ? Ia nos ajudar muito querida.
S/n - capaz - sorri -
Peguei meu avental na bolsa e me sentei em uma caixa de madeira pegando meu material.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Aquele Que Odeia Também Pode Amar
FanfictionTivemos que recomeçar, venha conhecer essa história, tenho certeza que irá gostar. s/n é uma cidadã comum até então, mas em um dia qualquer ela encontra um homem ferido na floresta, o que será vem por aí?... !SEJA CONSCIENTE! Pode haver conteúdo adu...