Descomplico complicando, não entendo mas compreendo
Catra
Minha santinha da bicicletinha sem freio onde é que eu vim parar?
Eu sai para procurar por Adora, mas já rodei todos os lugares que eu sei que ela frequenta e nada então sair buscando aleatoriamente por ai e adivinhe me perdi, não sei da onde vim, pra onde ir nem onde estou.
- Nem se eu fosse cega eu estaria tão perdida - suspirei cansada no meio fio olhando para todos os lados.
- Concordo - uma mulher falou atrás de mim. - Minha mãe é cega de nascença, mas a velha anda que é uma maravilha e nunca se perde e olha que ela nem tem cão guia ou alguém que a auxilie - a mulher disse e assim que eu me virei pra olhar pra trás quase tive um treco.
Uma mulher branca, alta, expressão seria e com roupas de PM e se atente no roupa de "PM", pois se tem uma coisa que todo o pobre, negro, pertencente a comunidade "LGBTQIA+" e adolescente tem medo é dos "homi" e eu me encaixo nas quatro categorias.
- E-e-eu já estou de, de, de saída - disse meio incerta e com um enorme nó na garganta.
- Espere um pouco pirralha da onde você é? - fudeu, ela vai me enquadra com certeza.
- Da-da da zona oeste - falei bem baixinha.
Ela fez uma cara de pensativa, talvez ela não tenha acreditado que eu era da zona oeste ou esta cogitando se vale ou não apena me infortunar.
- Seja mais especifica - ordenou.
Engoli em seco e respondi. – Zona do medo
- Ah, sim - ela colocou a mão no queixo. – Por mais que já façam anos que os crimes e delitos cometidos naquela região tenham decaído consideravelmente
- Mas a fama ficou, e se me der licença eu tenho que voltar pra casa - me virei para dar no pé quando ela me chamou de novo.
- É para o outro lado - ela apontou para a exata direção oposta da que eu estava indo.
Eu olhei para estrada e depois para ela e sem graça respondi. – E-eu já sabia
- Precisa de carona?
Respirei fundo e quão humilhante é você precisar da policia pra chegar em casa, sendo que você esta 100% sóbria, engoli meu orgulho e respondi com uma imensa falta de confiança. – Sim, por favor
Ela me guiou até sua viatura.
- Muito obrigada senhora? - perguntei já na viatura.
- Lin - ela respondeu de imediato. – Lin beifong e você? Senhorita "não sei a onde é minha casa"
Rir constrangida. – Carla Noceda Melo Andrade
Já dizia o ditado quanto mais pobre mais sobrenome.
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Meu, Seu, Nosso Universo
FanfictionO mundo é um lugar horrível, miserável e triste e para sobreviver nessa selva de concreto você precisa dança conforme a musica e isso significa se agarra a todas as oportunidades possíveis e manter sempre o "você" como centro do seu universo, só voc...