Capitulo 1

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A guerra estava descontrolada. A cada momento que passava, várias pessoas morriam, em ambos os lados. Madara e Hashirama lutavam sem parar um contra o outro, durante dias e noites, sem se cansar. E alguns não aguentavam e se rendiam a morte.

A evolução de poder de ambos os clãs, era admiravem, a cada dia, o sharingan de um Uchiha ficava mais poderoso, e os Senjus, surgiam com novos jutsus e técnicas cruéis. Aquela guerra era um ciclo sem fim.

Crianças cresciam lutando, vidas eram perdidas por causa de um guerra sem fundamentos. Alguns jovens procuravam entender de onde surgirá a tamanha rivalidade entre os clãs. E nunca entendiam o desenrolar da história. Muitos lutavam, não por causa do ódio, mas por sobrevivência.

Havia uma garota, que lutava por influências do seus pais, que fizeram ela acreditar que era a coisa certa a ser feita. Mas ela era tão doce e gentil, que nunca acreditou nas palavras de seus pais, mas lutava por ser obrigada. Sempre seguindo as ordens de seus pais. Com o sharingan na formação final, ela sobrevivia pelo poder ocular a ela fornecido graças a sua genética. Até o dia em que viu seus pais morrer. Mortos por aquelas que ela cresceu sendo influenciada a ter-los como inimigos. Sabia que não podia abaixar a guarda naquela ocasião, mas queria tentar salvar seus pais e por isso decidiu desistir de sua vida para tentar salva-los. Vendo isso como uma oportunidade, um inimigo atacou, e quando Kana achou que era o fim, ao abrir os olhos, viu seu líder a protegendo. Ela o encarou surpresa e antes que um novo grupo se aproximasse, ele a pegou pelo braço e a tirou dali rapidamente, a escondendo. Mesmo que soubesse que era impossível se esconder dos Senju.

Madara encarou a jovem garota que chorava sem emitir som algum, apenas com lágrimas caindo de seus olhos sem parar enquanto ainda encarava o caminho que levava até seus pais. O homem, mesmo que parasse impiedoso, encarou a garota de cima a baixo procurando por ferimentos e ao ver a cintura e a perna da garota, se assustou. A dor do luto não a deixou perceber que estava ferida gravemente. Madara tomou uma decisão e agiu. Pegou a garota apoiada em si e surgiu no meio dos Uchihas, ordenando que eles recuassem. Hashirama e Tobirama que lutavam lado a lado, encarou o líder dos Uchihas e a jovem que estava apoiada em si.

Setsuna e Tekka, ninjas próximos de Kana, se aproximaram da mesma, fazendo ela se apoiar neles e a retirarem dali. Aquilo chamou a atenção dos irmãos Senju, que encararam a jovem garota ferida sumindo com os outros Uchihas, mas o que mais surpreendeu, foi Madara recuar afim de protege-la e não deixa-la morrer. Os clãs recuaram se encarando de forma ameaçadora. Porém Madara sumiu sem se preocupar, sabia que Hashirama não deixaria que seus homens atacassem após uma retirada.

Chegando no local onde os Uchihas viviam, Madara andou em direção ao local que funcionava como um hospital para os feridos e procurou por Kana. Achando-a pelo seu gemido de dor.

- Como pode ser tão imprudente a esse ponto, Kana! - resmungava Tekka, enquanto ajudava a garota. - Sinto muito pelos seus pais. Mas não deve tirar o foco da guerra, precisa sobreviver.

- Só queria ser forte como eles eram.

Foi a única coisa que a garota conseguiu proferir em meio ao gemidos de dor. Madara não ousou ir até a garota, sabia que a deixaria mais tensa, afinal era o líder e sempre procurava reclamar dos ninjas que não agiam de forma correta, mas levando e consideração que ela era tão jovem quanto os outros e que havia acabado de perder sua família, ele recuou e deixou ela sofrer pelo luto, imaginou que isso poderia servia para que a garota pudesse lutar de forma feroz da próxima vez. Dia esse que ele sabia que não prolongaria muito.
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Tobirama estava sentado anotando os nomes daqueles Senju que perderam a vida na última batalha, e por imaginar a cena, pensou na garota. A curiosidade de saber o motivo de Madara cuidar da garota, mesmo ela não sendo nada dele, o deixou intrigado com isso. O chakra de Madara, que antes estava elevado, tinha se acalmado. Hashirama entrou no cômodo encarou o irmão e sentou-se a sua frente.

Deveria te odiar, mas eu te amo... Senju TobiramaOnde histórias criam vida. Descubra agora