Infância

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Maria narrando...

Quando minhas filha era mais novas eu contavam histórias sobre ela e sua melhor amiga Lilian. Sempre dizia que elas eram super amigas e que eram da mesma igreja, isso ela já sabiam, já que cresceram juntas. Mas quando o pai da Lilian morreu algumas coisas mudaram, a Lilian parou de ir para igreja e começou a ficar em casa junto com sua mãe Suzana.

Mas eu dizia que assim mesmo eu não ia desistir nem sem quer um momento delas, da Lilian e sua mãe, minha amiga, Suzana.

Sempre que eu podia eu ia visitar a Suzana e ajudava ela em questão da Lilian. Porque a Lilian perdeu um pai e a Suzana um marido, alguém que ela tanto amava.

Eu ajudei na criação da Lilian e ajudei a Suzana com o que eu pode, mas sempre deixando claro que ela era mãe e a autoridade da Lilian estava sobre ela. Eu era bem grudada com a Lilian e até hoje sou assim, eu até ensinei ela tomar banho sozinha, bons tempos...

Quando a Lilian foi crescendo contei para Olivia que eu tomei a decisão e decidi sentar e conversar com Suzana em questão da Lilian. Lembro como se fosse hoje, eu sentada no sofá da sala observando ela.

E nesse meio tempo lembrei de algumas memórias antigas que tive de tempos antigos.

— Então Suzana eu sei que você ainda está muito abalada com a morte do seu marido. E sei que tudo está sendo difícil pra você, mas eu preciso que você deixei que a Lilian vai para igreja junto comigo. — Digo olhando para ela e a mesma me olhou. — Por mas que hoje em dia você não seja mais cristã, você sabe muito bem que esse é o melhor caminho. Não tire sua filha dele, deixa que eu à levo. — Olho para ela a observando enquanto ela me olhava. Nesse exato momento enquanto a gente olhava um para outra, passou a Lilian e a Olivia correndo. Na época Lilian tinha 1 ano e a Olivia dois anos.

— Meninas não podem fica correndo pela a casa se não vai se machucar. — Suzana disse e Lilian prestando atenção nela. Foi nesse exato momento que eu disse para Olivia que enquanto eu pegava ela no colo, eu vi que a Suzana olhava profundamente nos olhinhos da sua pequena Lilian e eu também disse que achava que aquilo que deu força para ela dizer o que eu tanto esperava. — Você tem razão, pode levar ela com você. — Suspirei e sorriu aliviada quando ouvir isso.

— Obrigada Suzana. — Agradeço ela enquanto Olivia mexia no meu cabelo. Eu também disse para Olivia que ela amava mexe nos cachos do meu cabelo.

— Eu que agradeço. — Suzana diz me olhando e eu sorri.

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Maria narrando...

— Então como foi lá com a Suzana? Como está a pequena Lilian?. — Carlos pergunta enquanto eu terminava de lavar à louça.

— Você sabe que eu queria conversa com ela um tempo sobre eu continua levando a Lilian para igreja, não é?. — Pergunto e viro meu pescoço olhando para ele que assentiu e cruzou os braços. — Ela concordou. — Ela estava meia receosa, mas quando olhou para filha acho que ela enxergou que era o certo de fazer. — Falo e desligo a bica.

— Que bom, ela é apenas uma criança que não está entendo nada. Sei que com certeza a Suzana esteja sofrendo muito com a morte do seu marido, a gente via que ambos se amavam muito, acredito que esteja sendo muito difícil para ela. — Meu marido diz e começa a me ajudar a secar as louças. — Mas imagina para uma criança de 1 ano? Que nem chegou a conhecer o pai?. — Ele pergunta me olhando e eu me viro olhando para ele triste.

— A Lilian vai precisar de muito carinho e a Suzana também. — Falo olhando para ele que sorriu e me olhou.

— Por isso que a família Mendez está aqui!. — Ele sorri e eu sorri carinhosamente para ele. Na mesma hora que um certo menino entrou na cozinha coçando os olhinhos.

— Mamãe... estou com sono. — Gustav diz e eu sorri com sua fofura. Fui andando até mesmo e peguei ele no colo já que o Carlos estava terminando com a louça.

Eu amava de paixão meus filhos..

— Vem meu amor, mamãe vai coloca você para dormi. — Passo a mão no seu rosto e o mesmo deita no meu ombro. — Quando terminar aí, pode dá uma olhada na Olivia pra mim?. — Pergunto a meu marido que olhou pra mim sorrindo.

— Por ir tranquila, daqui a pouco vou vê nossa princesa. — Ele diz e eu sorri saindo do cozinha.

Eu amava demais minha família, era meu porto seguro.

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Maria narrando...

— Então foi assim que tudo aconteceu e eu comecei a levar a Lilian de novo pra igreja. — Olho para Olivia que sorriu enquanto estávamos no seu quarto conversando.

— Você foi muito guerreira mãe.. — Minha filha diz me olhando e eu sorri. Logo depois suspirou pensativa. — O papai, sendo sempre o mesmo. Sempre disposto em ajuda as pessoas. — Ela diz me olhando, por mais que tentasse disfarçar. Seu olhar estava triste.

— Sim meu amor. Seu pai tinha essa mania, de querer ajudar o mundo. — Toco no seu rosto e em seguida ela me olha sorrindo fraco.

— Sinto faltar dele. Todos os dias.. — A mesma diz me olhando e eu olhei pra ela e beijei sua bochecha carinhosamente.

— Eu também sinto meu amor.. — Olho pra ela em seguida me levanto. — Boa noite filha.. — Falo andando até a porta.

— Boa noite mãe!. — Olivia diz e eu abro porta em seguida saindo. Sorriu fraco.

Contos: For a Wait Onde histórias criam vida. Descubra agora