Olivia narrando...
Minha filha hoje estava completamente 15 anos, realmente o tempo passar rápido demais. Eu esperava, assim com meu marido, que a mesma ia querer aquela festa de 15 anos, já estávamos juntando dinheiro para isso.
Mas fomos pego de surpresa, quando Pamela disse que não queria uma festa grande, mas apenas um culto de agradecimento pela a sua vida e uma pequena festa depois, com todos que ela amava.
Lembro desse dia como se fosse hoje:
— Então filha, você vai querer fazer a festa do seus 15 anos?. — Meu marido pergunta enquanto estávamos na sala vendo um filme aleatório.
— Porque se quiser, já estamos juntando dinheiro e..
— Não, não vou querer não. Muito obrigada assim mesmo.. — Pamela diz, interrompendo minha fala. — Na verdade estava pensando em fazer um culto de agradecimento aqui em casa e depois um bolinho, tudo bem por vocês?. — A mesma pergunta olhando pra mim e pro Caio. Se olhamos surpresos e depois sorrimos de leve.
— Claro que sim filha, seja da forma que desejar.. — Ele disse e ela sorriu comendo pipoca.
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Nesse exato momento.
Fiquei feliz com sua atitude, além do mais deveríamos cultuar à Deus todos os dias, como formato de agradecimento por apenas estarmos aqui.
— Mãe pode me ajudar escolha um roupa, meu guarda roupa está aquela bagunça.. — Pam diz enquanto eu varria o meu quarto.
— Eu disse pra você arrumar ele ontem.. — Vi a mesma coçando a nunca na hora que o Caio saiu do banheiro com à pá, já que ele estava limpando lá.
— Eu sei.. vou arrumar semana que vem..
— Acho bom, espero que não precise colocar ninguém de castigo porque não arruma a roupa. Nunca vi isso.. — Resmungo. Não suportava bagunça. — Caio você arrumou tudo lá?. — Pergunto olhando para ele que me olhou.
— Sim amor..
— Então vai dá comida pra gata.
— Eu também tenho que fazer tudo em.. — O mesmo bufa passando por mim e eu olho para ele de cima baixo.
— Ué, vocês não querem gato? Você não foi com a Anna adotar. Agora pague o pato. — Pego a vassoura jogando o lixo na pá.
— Ah chata, só sabe reclamar "faz isso, limpa isso, comprou isso? ".. — Meu marido me imita rindo e a Pamela rir. Pego a vassoura e tento acertar o mesmo que pula em cima da cama passando por outro lado.
— Vou quebrar essa vassoura na sua cabeça, daqui a pouco
— Vou falar pro Pastor que você está me ameaçando e querendo me bater, isso é agressão física tá.. — Meu marido diz me olhando, bem na hora que meu filho de 4 anos passou no meu quarto correndo e abraçou minhas pernas.
— Henri! Já falei pra você parar de correr dentro de casa..
— Mamãe, a Cloe.. — O mesmo diz todo embolado enquanto tento andar de voltar ao banheiro pra colocar a pá lá, já que tinha uma criança segurando minha perna.
— Ele fica perturbando à gata.. — Ouvir a voz da Anna.
— Mãe vai me ajudar ou não?. — Ouço a voz da Pamela e pego o Henri no colo enquanto vejo o Caio sentando na cama mexendo no celular. — Caio vai fazer o que eu pedi por favor..
— Calma aí amor..
— Morales.. — Chamo pelo o seu sobrenome e mesmo me olha. — Vai, por favor.. — Falo lentamente e ele suspira e levanta.
— Que mulher chata, meu Deus.. — Ele anda enquanto as meninas rir e eu dou um tapa no braço do mesmo. — Vou te processar tá. — O mesmo diz rindo pra mim e eu dei língua pra ele enquanto o mesmo saia.
— Vamos lá filha.. Henri, vai com seu pai vai.. — Coloco ele no chão e mesmo sair correndo atrás do Caio. Revirei os olhos e olho para minha filhas.. — Você vão me deixar louca.. — Dou uma tapa de leve nelas que riem.
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Olivia narrando
Estava com um macacão marrom, uma blusa longo de mangas debaixo dele e um tênis. Estava só terminando de prender meu cabelo pra trás, quando vi a Pamela arrumada com uma calça larga e uma blusa também larga, seus cabelos estava soltos, uma maquiagem breve e um tênis.
Prazer minha filha.
— Sinto o peso de 15 anos na minhas costas mãe..
— Imagina eu, que só vou envelhecendo agora. — Ri pelo o nariz e ela vem até mim abraçando minha cintura. — Obrigado por tudo. Primeiro por me adotar, me tirar daquele orfanato e me dá uma vida nova e segunda, por me amar, e me fazer se senti sortuda todos os dias.. — Ela diz e eu sorri para ela pelo o espelho.
— Quer me fazer chorar não é?
— Não mãe, só quero que sabia que sou muita grata a Deus por ter uma família como vocês.. — Seus olhos se encherem de lágrimas e eu sorri terminando de prender meu cabelo e me virei abraçando ela que chorava. Ela não gostava de chorar na nossa frente, eu entendia, eu também não gostava.
— Tudo bem filha, também sou... agradeço à Deus todos dias.. — Beijo o topo da sua cabeça e ela me abraça mais forte ainda.
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Pamela narrando..
Eu senti desejo no coração de fazer esse culto, eu sabia que Deus merecia isso. Ele me deu uma família e uma futuro completamente diferente do que eu pensava ou daquela Pamela criança pensava.
Eu não lembro muito bem como foi o momento quando meus pais me adotaram, mas imagino que fiquei muito feliz. Enfim teria uma família, agradeço à Deu todos dias da minha vida por isso.
E hoje.. estava fazendo 15 anos, entre altos e baixos e eu estava aqui, graças à meu bom e maravilhoso Deus.
Então eu pensei, para que uma festa enorme? Por que não fazer uma festa para Deus, para agradecer por mais um ano de vida?
E aqui estava eu. Eu sabia que tinha um propósito esse culto e ele foi confirmado agora, quando via pessoas chorando, outras falando em línguas, corações quebrantados, enquanto minha tia Lily cantava de olhos fechados.
Meu coração queimava e eu sorri agradecendo em mente tudo o que Deus fez por mim. Mas por um momento tudo foi como uma mistura de sentimentos que nunca senti. Quando senti alguém toca em meu peito, sabia quem era, pelo cheiro do perfume.
— Oh minha filha.. — Ela começou a falar, mas parou, falando em línguas, eu sabia que era o Espírito Santo agindo por ela. Como sabia? O conhecia. — Você foi escolhido por mim desde do ventre da sua mãe.. te consagrei desde de quando você era pequena, você tem um chamado e sabe qual é, porque te revelei isso no secreto. Continuei firme, pois eu estou contigo.. — A mesma continuava falando e eu sentia lágrimas rolando no meu rosto enquanto meu coração queimava. —.... — Minha mãe começou a falar em línguas e eu fui junto com ela, no mesmo ritmo.
Eu senti um vasto de coisas ali naquele momento.
E minhas orações tinha sido respondidas. Fui batizada pelo o Espírito Santo e só Deus sabe o quanto o desejava por esse dia.
Foi o melhor presente de aniversário que já tive e nunca terei outro igual.
Ficaria guardado no meu coração
Obrigado Deus.
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Contos: For a Wait
Short StoryDepois dos dois livros seguidos: For a Wait 1 e For a Wait 2. Agora vamos embarcar em uma nova história, aonde terá situações narradas por personagens sobre acontecimentos da nossa história favorita, que não fazíamos a mínima ideia que aconteceu ou...