Dias depois...
— Então, está gostando da viagem?. — Pergunto a Annabeth enquanto passava o pente no seu cabelo. O cabelo dele era tão liso que dava pena de pentear. Eu amava meu cabelo, mas queria que fosse fácil de pentear como o dela.
— Eu estou sim mamãe. — Ela diz me chamando como me chamava quando era pequena. Ela me chamava assim quando não tinha ninguém por perto, só quando estava eu, ela e o Caio e a Pamela. A mesma disse que tinha vergonha de me chamar assim na frente das pessoas porque ela era grande demais para isso. — Obrigado por tudo. — Anna diz e me olha com aqueles olhos verdes que eu tanto amava. Ela não era minha filha biológica com o Caio, mas era tão parecida com ele que me assustava. Não só a semelhança, mas o jeito. Ela só não queria ser médica, queria ser uma lutadora profissional,e Pamela queria ser médica cirurgiã como pai. Pelo menos ambas gostavam de dançar, Annabeth fazia hip hop e Pamela fazia Dança moderna. Menos mal
— Não precisa agradecer meu amor. Fazemos isso porque te amamos, mas que tudo. — Falo e a mesma me olha igual uma boba e em seguida se vira me abraçando.
— Eu também quero um abraço. — Caio diz aparecendo no quarto. Annabeth foi correndo até mesmo o abraçando e ele sorriu. Achava lindo a forma como ela me trocava pelo o branco do pai dela.
— Cadê a Pamela amor?. — Pergunto olhando para ela que passava a mão no cabelo da Anna que estavam molhados.
— Está no quarto da Lilian e do Gustav, conversando com Théo. Eu não entendi muito bem, mas ouvir o mesmo dizendo algo a ver com sapos. — Ele diz e faz careta. Annabeth olhou para ele fazendo careta e eu faço o mesmo.
— Sapos?. — Perguntamos juntas .
— Vai entender, só a Pamela que entende ele. — Ele diz simplesmente e dá de ombros quando a Annabeth soltou ele. A mesma ia passar direto, mas ele parou ela a abraçando de novo. — Aonde você pensa que vai mocinha?. — O mesmo pergunta olhando para ela.
— Vou conversar com a Luna pai. — Ela diz olhando para ele.
— Não, vamos tomar café agora. — O mesmo diz puxando ela.
— Por que você é chato igual a mamãe? — Ela pergunta olhando para ele, enquanto o mesmo abraçava o pescoço dela.
— Ei! Eu ouvir isso. — Falo dando um tapa na bunda da mesma enquanto fechava a porta
— Mãe!. — A mesma me repreendeu rindo e eu sorri enquanto saímos do quarto. Fomos andando pelo corredor conversando sobre algo aleatório e descemos as escadas. Annabeth desceu correndo.
— Annabeth! Você vai se machucar. — Falo com a mesma que saiu correndo para o local aonde servia café. Era uma pequena lanchonete que tinha no hotel.
— Ela está crescendo muito rápido não é?. — Caio perguntou me olhando.
— Sim. — Olho para ele que abraçou meu ombros. Andamos mais um pouco e chegamos na lanchonete já vendo o resto do povo sentado tomando café, até a Annabeth. Mas faltavam duas pessoas.
— Chegou rápido em, falou comida falou com o Gustav. — Caio diz rindo para o mesmo que olhou feio para ele com um pão na boca.
— Gente! Cadê a Pamela e o Théo? — Pergunto preocupada e todo mundo olhou preocupada e começou a olhar de um lado para outro.
— Ele estava aqui agora. — Gustav diz com a boca cheia.
— Não fala de boca cheia. — Lilian diz reaprendendo ele que encolheu os ombros.
— Foi mal amor. — Ele diz olhando para ela que se levantou.
— Théo!.. — A mesma começou a chamar.
— Pamela! — Chamei também olhando de um lado para o outro ficando preocupada.
— Há há!. — Ouvimos um grito e duas pessoas saindo debaixo da mesa fazendo a gente levar um susto.
— Ah! — Lilian gritou. — T-Théo! O que é isso?. — A mesma pergunta assustada e eu olho na direção vendo ele com um sapo na mão. Me aproximo do Caio.
— Isso é um sapo mamãe, olha. — O mesmo aproxima da Lilian que dá um passo para trás e acaba caindo porque tropeça na cadeira.
— Mãe!
— Lilian! — Gustav foi correndo até ela. Assim como a gente.
— A mamãe tem medo de sapo.. — Théo diz rindo e eu olhei para o mesmo. Acabei soltando um riso também.
— Theodoro Mendez Moura! Se eu te pego!— Lilian diz brava enquanto Gustav e o Caio ajudavam ela levantava. Caio segurava a risada.
— Eu disse para você que isso não dá certo. — Ouvir Pamela dizer baixo para o mesmo que olhou para ela.
— Eu deveria ter te ouvido. — O mesmo diz baixinho e eu acabo rindo com a conversa dos dois.
— Gustav... pelo amor, manda esse garoto coloca esse sapo em longe bem longe de mim. — Lilian diz se recuperando. — Esse garoto ainda vai me matar de susto qualquer dia desses. — A mesma diz e eu riu.
— Vem filhão, vamos colocar isso longe da mamãe. — Gustav diz puxando ele.
— A mamãe se assunto de verdade não foi papai?. — Ouço o Théo dizer baixo, mas ouvir já que passaram do meu lado.
— Sim, mas relaxa... ela já teve sustos piores— O mesmo diz soltando uma risadinha e Théo faz o mesmo enquanto eles saiam dali.
Volto a olhar para minha melhor amiga enquanto Luna abraçava a cintura dela. Ela sempre ficava com medo quando achava que a Lilian estava passando mal. Acabo rindo junto com o Caio enquanto Annabeth e Pamela discutiam sobre algo que eu não fazia a mínima ideia, às vezes elas ficavam assim.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Contos: For a Wait
Short StoryDepois dos dois livros seguidos: For a Wait 1 e For a Wait 2. Agora vamos embarcar em uma nova história, aonde terá situações narradas por personagens sobre acontecimentos da nossa história favorita, que não fazíamos a mínima ideia que aconteceu ou...