Olivia narrando...
Estava no meu quarto terminando de arrumar ele, bem na hora que meu irmão Gustav entrou no meu quarto.
— O que você quer aqui?. — Pergunto quando vejo o mesmo entrando e fechando a porta.
— Você costumava me recepcionar melhor. — Ele diz enquanto ajeito as almofadas encima da cama.
— Antes de você namorar com a minha melhor amiga. — Sento na mesma e mesmo sorri de lado se deitando na cama. — Sabe, o Caio tem razão. Você diz que ele é sacana mas o verdadeiro sacana é você!. — Digo pro mesmo que revira os olhos.
— Vamos falar de outra coisa que não seja o seu namorado. — Ele diz dando ênfase em "namorado" e eu ri me deitando ao lado do mesmo.
— Como foi que você começou a gostar da Lily?. — Eu pergunto curiosa e Gustav coça o pescoço. Estava louca pra saber disso.
— Você quer saber disso mesmo?. — Ele pergunta me olhando e eu concordei. O mesmo fingiu uma tosse e suspiro. — Tudo bem... Eu já gostava dela quando éramos mais novos, mas eu não sabia. — Gustav começa a contar enquanto eu prestava atenção. — Era tudo novo e confuso tirando que éramos melhores amigos e...
— Você começou a confundir as coisas depois do beijo de vocês?. — Pergunto olhando para ele. Ainda não acreditava que eles tinham se beijado quando eram mais novos.
— Não e sim. Na verdade, eu tentei não pensar sobre isso, depois então que conheci a Carol.. porque eu gostei da Carol de verdade. — Meu irmão diz me olhando. — Mas vamos dizer que eu fiquei meio confuso durante um tempo na minha vida. — O Gustav começa a falar e eu o interrompe.
— Que momento? Por que desde que eu conheço você, você esteve com a Carol. — Falo olhando para ele que se sentou na cama e olhou para o lado. — Gustav...
— Olivia acontece. — O meu irmão diz me olhando. — Sentimentos são confusos, tirando que a Lilian foi ficando cada vez mais bonita e...
— Eu não preciso saber dessa parte!. — Faço careta me sentando também e o mesmo sorri de lado se aproximando de mim.
— Você que quis saber. — Ele diz rindo me olhando e sentando com perna de índio. — Então por um tempo, eu fiquei meio confuso sobre meus sentimentos em relação a ela e a Carol. Mas não pensei muito nisso porque estava prestes a me casar e a gente já tinha vivido coisas demais pra simplesmente desistir de tudo por uma coisa que eu "achava" que sentia pela Lilian. Não conta essa parte pra ela. — O mesmo aponta o dedo para mim e eu sorrio de lado.
— Pode deixar. — Falo olhando firme para ele e sorrindo por dentro. Ela vai amar saber disso. — Vai, continua...
— Então, antes do nosso pai morrer...— O mesmo começa a contar e parar olhando para sua mãos. Eu faço o mesmo. — Conversamos sobre isso e ele disse que eu deveria seguir meu coração, por mais que o caminho fosse difícil. Mas eu estava com medo de estar confundido tudo e de machucar a Carol e acabar com o nosso relacionamento. — Ele começa a falar e fazer gestos.
— Mas teve aquele acontecimento no dia do enterro do papai e lá eu percebi que éramos diferentes demais. Eu ainda tinha sentimento pela Carol, mas era mais como carinho e pouco de dependência do nosso relacionamento. Tipo eu que tinha dependência emocional com ela. Mas eu tinha mais dependência do nosso relacionamento e eu me acostumei a ter ela e aquilo que éramos juntos. — Meu irmão diz me olhando.
— Eu sei que pode parecer horrível a forma que eu falei, mas eu tinha me acostumado e não parei para pensar que algo que era um sentimento que fez bem um dia, virou apenas carinho. Até aquele dia. — O meu irmão diz e suspira me olhando. — Tudo o que eu senti pela a Carol foi verdadeiro do início até o fim e eu realmente fiquei mal quando terminamos...
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Contos: For a Wait
NouvellesDepois dos dois livros seguidos: For a Wait 1 e For a Wait 2. Agora vamos embarcar em uma nova história, aonde terá situações narradas por personagens sobre acontecimentos da nossa história favorita, que não fazíamos a mínima ideia que aconteceu ou...