Era uma vez..

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Olivia narrando...

Era uma vez em um reino tão, tão, tão distante; uma princesa chamada Olivia. Uns dos maiores sonhos dessa princesa não era se torna rainha, como seu reino e súditos desejavam para ela, mas ser uma grande bailarina e...

— Uma bailarina mamãe?. — Pamela perguntou enquanto me olhava.

— Pamela! Fica quieta e deixa a mamãe terminar a história. — Anna diz olhando séria para ela e eu sorri, enquanto a Pamela cruzava os braços brava.

— Sim meu amor, mas você precisa deixar eu terminar para poder entender... — Digo a olhando e ela sorriu.

— Está bem mamãe!. — A mesma disse e eu sorri de lado respirando fundo.

— Continuando...

Mas o seu grande sonho era ser bailarina e uma professora um dia, quem sabe. Era apenas isso que essa princesa queria. Um belo dia ela teve a oportunidade de viajar fora e sua mamãe te deu o maior apoio do mundo e...

Mas mamãe..

— Ah Pamela! Para de ser chata e deixar a mamãe terminar de contar a história, assim ela não vai acabar nunca!. — Annabeth diz olhando séria para ela.

— Você que é chata!. — Pamela diz dando língua para ela que fez o mesmo.

— Meninas..

— Eu só ia pergunta porque o papai da princesa Olivia não aparece. — Pamela diz olhando para ela e em seguida olha pra mim.

— Para isso você tem que me deixar terminar de contar meu amor. — Olhei para ela que me olhava — Continuando...

A mãe deu-te o maior apoio do mundo e falou que ela deveria ir e lutar pelo os seus sonhos; a princesa não queria ir porque não queria deixar sua mãe sozinha naquele enorme Palácio, porque desde que o pai dela morreu sua mãe andava um pouco triste. Mas a mãe dela disse:
— Minha filha está tudo bem — foi apenas o que ela disse.
Então com muita dor coração a princesa partiu atrás do seu sonho.

Ela lutou, lutou. Dançou, dançou e daí ela conseguiu ser uma boa bailarina e reconhecida pelo o mundo dos homens. Mas o mérito dela não era ser "reconhecida" como uma boa bailarina, mas ter visto que ela era boa para ela mesma, era por isso que ela buscava. Ela conseguiu ser uma grande professora e até escreveu um livro que serviu de inspiração para outras pessoas lutarem pelo os seus sonhos.

E além dela ter conseguido o que ela tanto queria, ganhou uma família que ela ama mais do que qualquer coisa e foi muito feliz. Na verdade ela já era, só completou sua felicidade.

Terminei falando sorrindo e por fim vi Anna dormindo. Sorri de lado, ela sempre dormia no meio da história.

— Mamãe... qual é a moral da história?. — Pamela pergunta me olhando e eu sorri de lado.

— Que assim como a princesa lutou pelo os seus sonhos e foi atrás deles, devemos seguir seu mesmo exemplo. Mas sempre colocando Jesus na frente deles, porque não vai dá certo sem ele. — Olho para ela que boceja e deitou lentamente ao lado da Anna devagar para não acorda-lá.

— Todo o dia eu ora para Jesus, pra ser uma boa fisioterapeuta um dia mamãe; mas faço igual à senhora falou, nada de orações repetitivas. Eu sempre troco as palavras. —A mesma diz enquanto cubro-à sorrindo.

— Isso aí meu amor. — Sorri.

— Boa noite mamãe, boa noite papai!. — Pamela diz fechando os olhos e me viro vendo o Caio encostando de braços cruzados na porta sorrindo.

— Boa noite filha...

— Quando você chegou aqui? Que eu não vi?. — Perguntou o olhando e ele sorriu vindo até mim e sentando do meu lado, em seguida olhou pra mim.

— Ah um tempo. Pedi pra meninas não falar que eu estava aqui. — Ele diz me olhando e abraçando minha cintura; apoio minha cabeça em seu peito enquanto ouço sua respiração no mesmo ritmo que a minha. — Gostei da história de hoje, ainda mas na parte... Ganhou uma família que ela ama mais do que qualquer coisa e foi muito feliz. — O mesmo diz e eu sorri fraco. — Também amo vocês. — Caio diz e em seguida beija a minha testa.

— Eu sei. — Digo e ouço sua risada.

Amor?

— Oi?

— Você se arrepende de não ter conseguido outras coisas?. — O ouço dizer e levanto a cabeça encarando seus olhos verdes que eu tanto amo.

Às vezes ele tinha essas inseguranças; nunca consegui vê o Caio como uma pessoa insegura, mas com o passar do anos eu tenho visto o quanto inseguro ele é. Ainda mais quando se trata de nós dois ou da nossa família, ele sempre acha que vou deixá-lo ou não sou satisfeita com tudo o que construímos juntos.

— Não amor... porque tudo o que eu mais quero, eu tenho bem aqui. — Sorri para ele e beijo seus lábios rapidamente e depois olho para as nossas filhas.

Realmente tudo o que mais queria e até aquilo que achava que não teria, eu já tinha ali. Não precisava de mais nada.

Contos: For a Wait Onde histórias criam vida. Descubra agora