Sua vida estava perdida quando foi obrigada a se tornar escrava de um clã amaldiçoado pelo ódio, o lendário clã Uchiha, porém não imaginava que o destino lhe faria algo assim, o homem que a jovem de lindos olhos verde água deveria evitar pela sua pr...
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- Tragam ela rápido pra cá! – Mito ordenava.
- Ela está aqui! – Hashirama era quem trazia o corpo dela.
Naomi estava quase desmaiando, mas todos tentavam deixa – la consciente, ela ainda tinha uma barriga enorme do bebê que esperava, mas já estava sentindo a morte chegar, alguns médicos, tanto do clã Senju como do Tsubasa tentavam ajudar à sarar seus ferimentos em ambas as laterais de sua lombar, isso conseguiu fazer ela recuperar um pouco a consciência e ir voltando, porém outro problema surgiu, provavelmente aquela situação que aquela coisa criou no meio da floresta foi responsável por acelerar o trabalho de parto, Mito precisou tomar providências, ela ficou com mais duas ninjas médicas lhe ajudando e ordenou que todos os homens saíssem dali, Naomi sentia as contrações com dores insuportáveis, do seu ventre saía sangue e água, Mito ficou preocupada, mesmo tendo acabado de selar um monstro dentro de seu corpo com seu fuinjutsu perfeito, ainda precisava ajudar.
- Ahhh, me ajudem! – Naomi implorava.
- Querida, eu sei que é ofensivo pedir, mas precisa fazer força!
Naomi forçava e gritava, a dor era enorme em todo o corpo, depois de muita força e de quase infartar, pois seu coração batia rápido, saiu o primeiro bebê, Mito anunciou que era um menino, porém Naomi, apesar de chorar de felicidade de ver o seu bebê, não sabia qual nome daria, não conseguiu pensar nisso naquele momento, pois estranhamente ainda sentia dores de parto, e Mito sabia o porque, a verdade era que ela estava grávida de gêmeos, mais especificamente um casal, pois depois de mais contrações e força que a Tsubasa fez, uma menina saiu, era linda, tinha seus olhos verde água, enquanto que o menino era um Uchiha completo, com olhos negros como o pai, talvez seria igual à ele, estava tão feliz de ver os seus filhos, mas será que seria capaz de ser feliz ao lado deles? Será que haveria tempo para que ela pudesse ver seus amados filhos crescerem? Isso porque aquela dor não passava, não era tão intensa na barriga ou nas lombares, mas no peito ela ficava cada vez mais forte.
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- Hashirama! Eu te peço! – ela ofegava pesado – Eu estou sentindo ... que é meu fim!
- Não diga isso, Naomi! Você vai sobreviver! – ele ainda criava esperanças.
- Não, eu quero que meus filhos se chamem ... Madon, o menino, e Mayuri, a menina! – ela ofegava cada vez mais pesado.
- Força, Naomi!
- Eu... quero que eles sejam felizes! E eu quero ... que você saiba... que eu senti a bondade nele! – sua voz foi ficando fraca e seu coração doía – Eu senti... quando estavam lutando... Ainda havia ... o bem ... dentro dele! – ela se contorceu na maca onde estava, logo foi desfalecendo e seus olhos se fecharam.
